Esse estádio, hoje pouco utilizado, guarda uma história de luta, dedicação, tristeza e alegria, mas de muitas glórias. Nele, o cassilandense assistiu na década de oitenta um inesquecível campeonato amador regional, tendo como representante a Ponte Preta. Grandes jogos da segunda divisão do estadual, sempre com a diretoria com o "pires na mão" para tocar o time. Chegou a primeira divisão e recebeu os grandes times da década de 90, do Operário, Comercial e tantos outros. Evaristo de Macedo, dirigiu o Novorizontino em um jogo amistoso. Ele acabava de chegar ao time de Novo Horizonte. Paulo Sérgio, ponta direita, estava começando e depois foi para o Corinthians e Seleção Brasileira.
Foi nele que Ambrózio, do América, viu Cleomar jogar e levou no outro dia para São José do Rio Preto. Fez sucesso lá, no União São João e no México.
Muitos atletas passaram pelo Cassilandense. Alguns até que estavam em fim de carreira como Pedro Verdum, grande ídolo no sul do país; outros, jovens talentosos que não prosseguiram porque não havia uma base financeira, para dar sequência aos projetos.
O Cassilandense acabou. O domingo do cassilandense ficou mais triste. Com a extinção do profissionalismo, os times amadores também foram acabando um a um. Afinal, qualquer jovem que iniciava no amador, queria um dia jogar no CAC.
Olhando agora, o estádio que leva o nome do saudoso Orácio Cezário de Almeida, ou entrando nele, parece que o tempo parou. Foi um sonho, ou será que um dia ainda ouviremos os gritos apaixonados da arquibancada?