Há dez anos apresentando o "primeiro jornal da cidade" como destaca na própria abertura do "Jornal da Patriarca", o advogado Guilherme Girotto comemorou hoje em seu programa a marca de 5.000 edições. "Só perco para o Rotativa no Ar em termos de existência, entre os programas jornalísticos de rádio em Cassilândia".

"Parece que foi ontem. Retornei para Cassilândia após dois anos de formado e instalei meu escritório de advocacia. Aí certo dia, vem meu pai (João Girotto) com a proposta para que eu continuasse a apresentar o Jornal da Patriarca, que estava sem apresentador há algum tempo. Topei na hora, apesar de pouca experiência com Jornalismo", disse Guilherme.

"A dificuldade inicial, era formatar uma ordem de apresentação das notícias. O que teria que vir primeiro? O que os ouvintes querem saber logo de manhã? Foram várias tentativas. Lembro que no ínicio, deixava para falar os números das Loterias ao final do programa, até que vários ouvintes me pararam na rua e pediram para que eu falasse no início, porque eles queriam anotar os números antes de sair para trabalhar e, no final do programa, as vezes eles não conseguiam. Hoje o programa já está bem 'redondo', mas sempre há possibilidade de melhorias", destaca o apresentador.

Mas na opinião de Guilherme, a dificuldade maior não foi a formatação do programa: "meu maior problema era a comparação com meu pai. Nunca pretendi fazer o 'Jornal da Patriarca' igual ao 'Rotativa no Ar'. É claro que o meu pai é um comunicador nato, esculpido pelo trabalho em rádio desde os 14 anos de idade. Eu não. Apesar de ter feito alguns programas durante as férias da faculdade, eu nunca tinha efetivamente 'trabalhado' em rádio, fato este que somente ocorreu após assumir o Jornal da Patriarca. Eu tenho a minha forma de pensar, meu pai a dele. Somos pessoas diferentes. Não quer dizer que não tenhamos a mesma opinião sobre diversos assuntos. Mas não sobre todos os assuntos", explicou.

"O mais interessante é que hoje, os ouvintes do Jornal da Patriarca por mais que também ouçam o Rotativa no Ar, não gostam que meu pai apresente o meu programa, assim como, certamente, preferem ele no Rotativa a meu ouvirem as 11h00", destacou Guilherme.

E não é fácil atingir a marca de 5.000 programas, segundo Guilherme. Ele disse que, a título de exemplo, o programa de número 4.000 aconteceu em 29/03/2013. "Leva-se uma média de quatro anos para apresentarmos 1.000 programas. É bastante tempo, não?", questionou o apresentador.

"Só temos, a Rádio Patriarca e eu, que agradecer a confiança dos anunciantes (Chiquinho do Gás e Zizo Pneus desde o início, e Supermercado Tradição) e a audiência dos nossos ouvintes. Rumo ao programa 6.000", finalizou Guilherme Girotto.