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Fotogaleria: amigas "gourmetizam" o gelinho para bancar mochilão

Campo Grande News - 30 de novembro de 2015 - 15:30

Ludmilla Azevedo e Mayara Jusviak (que residiu grande parte de sua infância em Cassilândia). Foto: Gerson Walber
Ludmilla Azevedo e Mayara Jusviak (que residiu grande parte de sua infância em Cassilândia). Foto: Gerson Walber

Colocar a mochila nas costas e sair pelo mundo é, como da maioria nessa idade, o maior desejo das amigas Ludmila Azevedo, de 21 anos, e Mayara Jusviak (que residiu durante sua infância em Cassilândia), de 20. O sonho em comum uniu ainda mais as duas colegas de faculdade, que já têm até um roteiro de viagem pronto, mas ainda falta o principal: a grana.

Mas não tem tempo ruim para essas meninas. Elas voltaram um pouco no tempo, em uma paixão infantil, decidiram apostar na nostalgia e investir no “Gela Guela”, produção artesanal de geladinhos de frutas com sabores gourmetizados. Tem até de Mojito.

Ludmila e Mayara se conheceram no curso de Arquitetura da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), há cerca de dois anos.

“Somos muito amigas e sempre tivemos a vontade fazer um mochilão juntas. Mas faltava o dinheiro”, lembra Ludmila.

A criação dos geladinhos, ela disse, veio por intuição. “Nós sentimos que poderia dar certo e começamos a produzir. Numa segunda-feira decidimos, na sexta já começamos a sair vendendo”, comenta.

O negócio é mesmo recente, tem pouco mais de uma semana, mas já vale pela tentativa de independência.

Por enquanto, são 9 sabores produzidos da polpa de frutas e com um toque gourmet. Ao de maracujá com manga, por exemplo, é acrescentando gengibre. O de melancia com limão, tem manjericão para quebrar a rotina. Estes mesmos sabores também ganham versões com vodka, afinal, elas já são adultas.

Só para maiores, também são as opções feitas com chacaça nos sabores caipirinha de limão ou de kiwi. A intenção das duas amigas é criar uma variedade diferente por semana. “Os próximos sabores a gente pensa em fazer de frutas regionais, frutas vermelhas, goiaba, tudo orgânico, remetendo ao clima tropical”, avisa Mayara.

Por enquanto, quem mais tem consumido os geladinhos são os estudantes ou o público dos bares por onde elas passam. “O resultado tem sido maior do que esperávamos. Em uma semana, já tivemos dezenas de pedidos.Vendemos quase todo o estoque”, comemora.

Os geladinhos de fruta custam R$ 1,50 e os alcoólicos R$ 2,00. Tem também as versões de mousse de manga ou maracajú, vendidos por R$ 2,50. Acima de dez saquinhos, elas também entregam, mas os pedidos devem ser feito com no mínimo dois dias de antecedência.

A divulgação dos pontos onde as estudantes vendem os geladinhos é feita via Facebook, pela página do “Gela Guela”.

Quanto à viagem, as meninas esperam em um ano, arrecadar os cerca de R$ 20 mil necessários.

Segundo Ludmila, a inspiração para o roteiro tem outro ofício em mente. Elas querem passar por países com pontos turísticos marcados pela arquitetura ousada. Será a oportunidade de conferir de perto os conceitos apresentados em sala de aula. “O sul da França, Espanha e até Barcelona”, sonha Mayara.

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Foto: Gerson Walber (Campo Grande News)
Foto: Gerson Walber (Campo Grande News)

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