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Fortes cobra entrega do plano diretor das cidades de MS

Marina Miranda / Campo Grande News - 22 de agosto de 2006 - 14:23

O ministro Márcio Fortes (Cidades) aproveitou sua visita a Campo Grande - onde entregou 250 casas do projeto Imbirussu-Serradinho – para cobrar os prefeitos do Estado sobre a entrega do plano diretor – que tem prazo máximo até 10 de outubro.
“Eu sei que os trabalhos de Campo Grande estão bem adiantados, mas é preciso lembrar. Este é um projeto coletivo, no qual cada um da sociedade diz o que é preciso para sua cidade crescer”. disse. “Temos que ter cuidados com o plano diretor porque ele representa um grande passo para o futuro”, emendou.

O plano diretor é um mecanismo no qual membros da comunidade se reúnem e apontam melhorias devem ser feitas de forma a buscar planejamento ordenado e a ocupação do solo, corrigindo situações de localidades que já cresceram de forma equivocada. Somente municípios com mais de 20 mil habitantes são obrigados a entregar as propostas. O não cumprimento cabe punição por improbidade administrativa.

Fortes também ressaltou a necessidade de que cada cidade crie um fundo para receber repasses do Fundo Nacional de Habitação – que agora vai ser liberado mediante contrapartida. “O fundo nacional já liberou R$ 1 bilhão para moradores em áreas de risco como favelas e palafitas, mas é preciso esse fundo municipal para ter acesso, conforme legislação”.

O ministro esteve no Jardim Aeroporto onde entregou a segunda etapa das casas do projeto Imbirussu-Serradinho. Ao total 850 moradias serão construídas na região num investimento total de R$ 14,5 milhões.

Visita inesperada - Fortes tomou café na casa de uma moradora beneficiada com uma das 135 casas entregues na 1ª etapa. “Eu achei que era mentira, quando falaram que ele vinha aqui”, lembra Ivanisa Benevides, 31 anos. Ela mora com a filha de 10 anos. “Agora vou ter bastante história para contar”, brinca.

Ela diz gostar do local, contudo, a falta de asfalto é o que mais incomoda. “Muita poeira. Fora isso é bom porque sai da beira do córrego”, conta.

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