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Geral

Força-tarefa acirra fiscalização do leite no Estado

Aline Queiróz - Campo Grande News - 31 de outubro de 2007 - 13:02

Técnicos da Vigilância Sanitária de Campo Grande se uniram à Vigilância e Saúde do Estado e criaram uma força-tarefa que irá acirrar a fiscalização ao leite consumido em Mato Grosso do Sul. A medida atende à recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que orientou os estados e municípios a intensificarem o monitoramento do produto em decorrência do flagrante de adulteração constatado em Minas Gerais.

A assessoria de imprensa da Anvisa explica que cabe aos estados e municípios organizar as frentes de trabalho. O chefe do serviço de fiscalização de alimentos da Vigilância Sanitária de Campo Grande, Milton Zaleski, revela que o grupo formado irá estudar quais lotes de leite serão coletados para análise.

Já na segunda-feira (29/10), amostras de lotes de leite São Gabriel foram coletados. O objetivo é que o leite de todas as marcas sejam submetidos a testes. Zaleski esclarece que o trabalho deverá envolver técnicos de todas as vigilâncias municipais e os funcionários da Capital darão apoio às inspeções feitas em todo Estado.

Em 22 de outubro, os Ministérios Públicos Federal e Estadual de Passos e Uberaba, em Minas Gerais, fizeram a operação Ouro Branco, para combater crimes contra a saúde pública e relações de consumo cometidos pela Coopervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande) e Casmil (Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro). As cooperativas são acusadas de adicionar substâncias não permitidas ou permitidas, porém, além da dosagem máxima permitida, ao leite longa vida integral, o que o torna impróprio para consumo humano.

O leite adulterado era revendido pelas cooperativas para empresas que comercializavam o leite em embalagens próprias em todo o País, entre elas a Parmalat, que era comercializada em Mato Grosso do Sul. A resposta imediata da Anvisa foi a publicação de uma medida que determinou a interdição de alguns lotes de leite. A Agência determinou que fossem recolhidos os lotes LCZL062:3 e LCZL01 12:42 da Parmalat; 4G, 4K e 4W da Calu; lote 1 (data de fabricação: 25/07/2007) e lote 2 (28/07/2007) da Centenário.

Em outra ação, do Procon de Goiás, uma série de marcas de leite foi reprovada, incluindo a sul-mato-grossense São Grabriel. O estudo divulgado agora foi feito em julho, mesma época em que a empresa revelou ter sanado o problema apontado pelo órgão de defesa do consumidor.

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