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Follmann, sobre a amputação: "Prefiro a vida à perna. Vamos tirar de letra"

G1 - 03 de dezembro de 2016 - 21:29

O goleiro Jackson Follmann, um dos sobreviventes do acidente que vitimou a delegação da Chapecoense, está consciente da amputação de parte de sua perna direita (abaixo do joelho). Segundo os médicos que cuidam dos feridos em Medellín, atleta reagiu bem à notícia da perda do membro e mostrou estar bem psicologicamente.

– Prefiro a vida à perna. Vamos tirar isso de letra – disse o jogador, de acordo com relato dos médicos que concederam entrevista coletiva neste sábado, em Medellín.

Falaram à imprensa os médicos Marcos André Sonagli, ortopedista da Chapecoense, Edson Stakonski, intensivista de Chapecó, e Ferney Tobón, diretor clínico do hospital San Vicente Fundación, que falaram também da situação dos outros pacientes.

O lateral Alan Ruschel respira sem ajuda de aparelhos deste ontem. Está bem e conversando com os médicos. Apesar de ter fraturado uma vértebra, ele não tem lesão medular e está mexendo normalmente os quatro membros.

Já o zagueiro Neto tem fratura na quinta vértebra lombar, a princípio não é uma fratura grave.O jogador, porém, tem perfuração no pulmão. Essa lesão é a que mais exige cuidados.

– Vamos fazer um novo exame para analisar a lesão. Mas só será feito em alguns dias, até que a parte pulmonar dê condições – afirmou Marcos André Sonagli.

Sobre o jornalista Rafael Henzel, os médicos explicaram que ele ainda respira com a ajuda de aparelhos, mas apresenta melhora clínica. Ele também lesão no pulmão, com infecção, mas vem respondendo bem ao tratamento.

Segundo Edson Stakonski, não há uma explicação definitiva para o fato de eles terem sobrevivido à queda do avião.

– Eles tiveram uma segunda chance, o resto é especulação. Não sabemos a posição em que estavam no avião. E na posição em que estavam, provavelmente alguém ao lado morreu.

Marcos André Sonagli vai além. Ao falar sobre prazo para transferência dos feridos ao Brasil, ele disse que eles sobreviveram por milagre.

– Ainda não há previsão (de transferência). Eles ainda se encontram em situações críticas, especialmente na questão pulmonar (Neto e Henzel). Fazer a transferência não é satisfatório. Já estamos na vigência de um milagre e não vamos correr riscos.

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