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Foco de mormo, a "aftosa dos cavalos", é o 1º confirmado na história de MS

Renata Volpe Haddad, Campo Grande News - 05 de maio de 2015 - 15:17

O caso de mormo, identificado em um cavalo no início do mês, é o primeiro da história em Mato Grosso do Sul. Segundo o presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Luciano Chiochetta, as medidas para controlar a bactéria e evitar a contaminação de outros equídeos já estão sendo tomadas. O animal infectado foi sacrificado.

O caso aconteceu no município de Bela Vista- distante 103 km de Campo Grande, no início de abril e o cavalo diagnosticado com a doença foi sacrificado e cremado como medida preventiva. Os demais animais da propriedade estão sendo submetidos a exames de sangue, para saber se o mormo já se espalhou ou não.

De acordo com Chiochetta, exames de sangues colhidos dos outros animais da propriedade ficam prontos em até 72 horas. Já o segundo teste precisa ser feito depois de 45 dias. "Mais um exame tem que ser feito de 45 a 90 dias, mas queremos fazer em 46 dias para que esse problema seja solucionado", explica.

O mormo é uma doença infecto-contagiosa que atinge principalmente equídeos e a única solução é o sacrifício dos animais. Com a possível bactéria em Mato Grosso do Sul, o presidente afirma que o trânsito de equinos no Estado fica mais complicado, porque os donos dos animais precisam fazer o exame. "Com certeza o número de diagnósticos vai dobrar. Essa é uma medida precativa que precisa ser tomada, para que o mormo não seja espalhado, já que o único tratamento é o sacrifício do equino", comenta.

Questionado sobre uma disseminação do vírus no Estado, Chiochetta afirmou que o combate a bactéria não é tão complicado de ser feito. "Temos condições de estabilizar a situação se houver um possível foco do mormo", finaliza.

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