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FMI aprova empréstimo de 30 bilhões de euros para a Grécia

Agência Brasil - 09 de maio de 2010 - 19:01

Brasília – O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou hoje (9) um empréstimo de 30 bilhões de euros (R$ 69,9 bilhões) para a Grécia. Desse total, US$ 286 milhões (cerca de R$ 525 milhões) sairão das reservas internacionais brasileiras.

A ajuda financeira faz parte de um pacote conjunto de 110 bilhões de euros (R$ 256 bilhões) do FMI e da União Europeia. Os recursos pagarão parte dos vencimentos da dívida grega, na tentativa de impedir que a crise econômica se alastre para outros países europeus.

Ontem (8), a União Europeia havia aprovado os 80 bilhões de euros (R$ 187 bilhões) restantes que compõem o pacote. O dinheiro será repassado à Grécia nos próximos três anos. Em troca, o país terá de cumprir um forte plano de redução de gastos públicos e aumento de impostos, aprovado na última semana pelo parlamento grego, para ter acesso aos recursos.

Nos próximos anos, a Grécia deverá promover um forte processo de ajuste fiscal para reduzir o rombo nas contas públicas. O déficit orçamentário do país chega a 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o valor máximo estipulado pela União Europeia é de 3% do PIB. A dívida pública grega atinge 115% do PIB, ou seja, o país deve mais do que produz em um ano.

O empréstimo do FMI foi aprovado em sessão extraordinária realizada em Washington. O encontro reuniu representantes dos 24 países membros do organismo. O pacote havia sido prometido ao governo grego há uma semana, mas ainda faltava a aprovação oficial do FMI e da União Europeia.

Paralelamente à aprovação do pacote, a maior ajuda financeira concedida a um único país, a União Europeia discute hoje a criação de um fundo para preservar o euro de ataques especulativos. De acordo com a BBC Brasil, Ministros das Finanças do bloco econômico debatem a extensão de um financiamento de emergência atualmente disponível apenas para países que não fazem parte da zona do euro.

Outra proposta é a criação de um sistema de garantias para empréstimos que pode valer bilhões de euros. Os ministros também discutem a possível atuação do Banco Central Europeu para resgatar países da zona do euro com problemas econômicos.




Edição: Rivadavia Severo

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