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Flexibilidade profissional: entenda por que você precisa ter

Vagas.com.br - 07 de setembro de 2015 - 19:00

O mercado de trabalho brasileiro cada vez mais vem exigindo que os profissionais tenham flexibilidade para lidar com mudanças estruturais no organograma, na remuneração e também no nível de responsabilidade que eles precisam assumir. “É muito comum, por exemplo, que uma pessoa assuma sozinha a função que há algum tempo era exercida por dois ou três profissionais”, afirma Gabriel Toschi, gerente de transição de carreira da Thomas Case & Associados. Com isso, profissionais de todos os níveis acabam assumindo áreas ou tarefas que antes não estavam sob sua responsabilidade. “Muitas empresas também demitem executivos que ganham R$ 20 mil para contratar outros, mais jovens, com salário e R$ 12 mil”, explica.

Todas essas mudanças, claro, exigem bastante jogo de cintura tanto daqueles que continuam nas empresas quanto dos que estão em busca de um novo trabalho. “Todo mundo precisa ter flexibilidade, mas precisa também colocar um limite nessa flexibilidade para não perder totalmente o rumo da carreira”, explica o especialista.

Ter flexibilidade para assumir uma nova área, por exemplo, pode ser um enorme gol na sua carreira, desde que o movimento esteja casado com seu plano profissional. “Antes de encarar o desafio, é preciso avaliar se essa nova responsabilidade está de acordo com o rumo que você quer dar para sua carreira”, afirma Toschi. Uma pessoa do comercial, por exemplo, que tenha de assumir a área financeira dificilmente conseguirá voltar para sua origem no futuro. “Para quem está querendo esse tipo de mudança pode ser uma ótima oportunidade”, diz o especialista. Por outro lado, se o movimento não for animador para você, ser flexível demais pode ser perigoso. “Quando você tem um plano de carreira bem definido e sabe o que faz sentido para você, pode ser flexível o suficiente para não rejeitar totalmente a proposta da empresa, mas, sim, adequá-la um pouco aos seus interesses e até negociar algum tipo de compensação”, diz Toschi.

Para quem está fora do mercado corporativo, a flexibilidade também pode ser um salva-vidas. “Alguns executivos, especialmente os mais seniores, já perceberam que muitas empresas não estão em condições de pagar o salário que eles estavam acostumados a receber quando a economia estava aquecida”, afirma Toschi. Para profissionais – executivos ou não – que estão nessa situação, a dica é ter flexibilidade para negociar seu conhecimento, em forma de consultoria ou gestão interina, por exemplo. “É preciso ter trabalhabilidade”, diz ele. “Isso significa transformar conhecimento e experiência em receita, mesmo sem ter um emprego formal.”

A flexibilidade também vale, por exemplo, para fechar um pacote de pagamento. “É possível, por exemplo, combinar a reestruturação de uma área e abrir mão do pagamento mensal para receber apenas quando o projeto for finalizado”, explica.

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