Os auditores fiscais da DRT-MS (Delegacia Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul) aderiram à greve e paralisaram as atividades . Somente em Campo Grande, são 24 profissionais que deixam de fiscalizar e combater o trabalho escravo e também infantil, no interior do Estado. Os auditores deixam ainda de realizar os plantões fiscais, além dos serviços internos, como recebimento de depósitos de convenção, acordo coletivo e emissão de certidão de mora salarial do FGTS.
Segundo o diretor social da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Mato Grosso do Sul, Wagner Reis, os servidores reivindicam melhores condições de trabalho, inclusive com a presença de seguranças nas viagens, para que não ocorram mais assassinatos a auditores; aumento de vagas através de concurso público, aparelhamento da máquina estatal e o aumento das diárias pagas pelo governo que são, desde 1996, de R$ 68,50. O valor do salário, que também faz parte da pauta de reivindicações, é de aproximadamente R$ 4,5 mil, entre base e gratificações, para um auditor fiscal em início de carreira. Colaborou Alberto Dias.