Durante toda esta semana, uma equipe de dez fiscais estaduais agropecuários da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), de diversos municípios de Goiás, desenvolve em Cristalina uma maratona de atividades de fiscalização, orientação e cotrole fitossanitário dos principais cultivos comerciais no município.

O foco principal é verificar o cumprimento do vazio sanitário da soja, que teve início em 1º de julho e se estende até 30 de setembro, e também os cadastros obrigatórios das áreas cultivadas, vazios sanitários do algodão e do feijão, bem como todos os aspectos legais sobre o uso de agrotóxicos.

A operação, denominada Terra Molhada – em alusão ao grande número de pivôs centrais de irrigação existentes no município – foi idealizada e organizada pela coordenação da Unidade Regional Rio Itiquira da Agrodefesa, em Formosa, em conjunto com a Gerência de Fiscalização Vegetal da Agência.

A meta é percorrer todas as propriedades do município, visando acima de tudo garantir o controle fitossanitário para as próximas safras. “O foco principal é verificar a regularidade na observância das normas legais obrigatórias pelos produtores”, explica o coordenador da Unidade Regional de Formosa, Augusto Amaral da Rocha, que também lidera a operação em Cristalina.

Vazio sanitário

Em relação ao vazio sanitário da soja, os técnicos verificam se os produtores estão eliminando as plantas voluntárias que surgem nas áreas colhidas na última safra de verão, medida que é de fundamental importância para evitar a propagação da doença para os próximos plantios, cuja semeadura deve ter início em 1º de outubro.

Quando há constatação de plantas vivas de soja e/ou feijão no campo, os fiscais podem aplicar multas conforme previsto nas normais legais. Além disso, os produtores precisam providenciar a imediata eliminação dessas plantas.