Geral
Fiscais agropecuários rejeitam proposta e mantêm greve
Os cerca de 3.500 fiscais agropecuários, em greve desde o dia 7 de novembro, rejeitaram a proposta de reajuste do governo e decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
O governo federal tinha proposto um reajuste de 15% para a categoria, divididos em duas parcelas, a primeira de 10%, a partir de janeiro próximo; e a segunda, de 5%, a partir de junho.
Segundo os representantes da ANFFA (Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários), a proposta é insuficiente.
"Nós queremos uma reestruturação da nossa carreira, não estamos em uma greve puramente econômica", afirma Jonas Francisco Sena, coordenador de paralisações do comando de paralisação.
A categoria reivindica contratação de funcionários, isonomia salarial entre ativos e aposentados, melhoria da remuneração, entre outros pontos. O salário inicial da carreira, segundo o sindicato, é de R$ 2.518. Os fiscais querem ampliar para R$ 4.147. Eles também querem elevar o salário final de R$ 4.021 para R$ 5.902.
O governo também tinha oferecido a contratação de 500 fiscais temporários, o que foi rejeitado pela categoria.
Folha Online