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Fiocruz confirma clinicamente morte de jornalista no Rio

Douglas Correa/ABr - 07 de novembro de 2005 - 20:38

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que a morte do jornalista Roberto Moura não foi confirmada pelo teste laboratorial, mas teve confirmação clínico-epidemiológica pelas características apresentadas, compatíveis com as de febre maculosa.

O resultado laboratorial foi negativo, segundo a Fiocruz, porque o sangue do jornalista havia sido colhido cinco dias após o paciente estar hospitalizado – tempo insuficiente para o organismo produzir anticorpos.

A investigação epidemiológica de casos da doença febril aguda ocorrida em pessoas que estiveram hospedadas na Pousada Capim Limão, em Itaipava, região serrana do Rio, confirmou, por meio dos exames laboratoriais feitos pela Fiocruz, que o superintendente da Vigilância Sanitária municipal do Rio, Fernando Villas-Boas, contraiu a doença e morreu, e que uma turista baiana também foi infectada, mas já recebeu alta.

Dois outros casos suspeitos ainda aguardam resultados dos exames laboratoriais: o de um professor aposentado de 62 anos, internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, e o de uma economista, que está na Clínica São Vicente, na Gávea.

A Fiocruz coletou sangue para análise de outras nove pessoas que, apesar de não apresentarem sintomas da febre maculosa, estiveram na região de Petrópolis, onde foi detectada a transmissão da doença.

Os principais sintomas da febre maculosa são: manchas avermelhadas, dores no corpo, vômitos e febre alta com calafrios.

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