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Filha coloca na cadeia pai que a estuprou por 20 anos após gravar sua confissão

Midiamax - 23 de maio de 2017 - 12:30

Um pai que abusou sexualmente de sua filha durante 20 anos, foi preso no Reino Unido após ter sido gravado enquanto se gabava de seus crimes. 

Raymont Prescott, de 54 anos, disse à sua filha Layla, que hoje tem 31 anos: “O melhor sexo que eu já tive em toda a minha vida foi com você”.

Ele atacou Layla pela primeira vez quando ela tinha apenas sete anos, dizendo: “É o nosso segredinho”.

Layla disse que seu pai repentinamente se transformava, deixando de ser seu “melhor amigo” para se tornar um “predador sexual”, e a atacava descaradamente enquanto gritava: “Estou transando com a minha própria filha”.

Quando Layla o denunciou à polícia, em 2001, seus familiares a criticaram duramente e não acreditaram nas alegações, fazendo com que ela decidisse retirar a queixa.

No entanto, depois de Prescott tentar atacá-la em dezembro de 2012, a corajosa Layla armou uma armadilha e gravou secretamente seu pai confessando seus crimes doentios.

No vídeo assustador, o jardineiro Prescott diz à sua filha: “Eu não consigo gostar de fazer sexo com mais ninguém, então quero transar com você”.

Após assegurar-se de que tinha evidências suficientes, Layla as entregou à polícia, e Prescott, nascido em Clifton, Nottingham, foi formalmente acusado pelos estupros.

Inicialmente ele negou as alegações, mas foi preso em maio de 2016, após ser condenado no tribunal de Nottingham.

Abrindo mão de seu anonimato, Layla, que é mãe de quatro filhos, disse: “Na primeira vez em que ele fez isso, eu tinha sete anos”.

“Ele disse que estava orgulhoso de mim por não ter feito xixi na cama e disse que eu ia ganhar um presente. Ele me levou para o quarto, depois que todos os outros haviam ido para a escola, e me deitou no chão”.

“Ele passou suas mãos pelo meu corpo e tirou a minha saia, mas eu não me lembro totalmente do que aconteceu depois. Eu bloqueei isso da minha cabeça porque aconteceu quando eu era tão nova, mas eu sabia que era algo muito ruim. Aquilo aconteceu de novo, mas não era algo regular”.

Layla acrescentou: “Ao longo deste período eu deixava que ele viesse à casa da minha mãe enquanto todo mundo estava fora. Nós tomávamos chá e de repente ele se transformava e abusava de mim, indo embora antes da minha mãe voltar”.

“Eu lembro que ele me levou para a sua cama e fez sexo oral em mim quando eu tinha nove ou dez anos. Ele dizia que era o nosso segredinho e que eu era sua pequena menina”.

Layla começou a beber excessivamente quando tinha apenas 14 anos – seu pai havia lhe oferecido álcool desde os 7 anos de idade.

Em 2001, quando ela estava com 16 anos, sua decisão de denunciá-lo à polícia acabou mal.

Seu namorado e sua tia a apoiaram, mas sua mãe “não olhava para mim e nem falava comigo. Eu acho que ela ficou envergonhada por não ter descoberto antes. Eu acho que ela acreditou em mim, mas ficou em estado de choque”.

Quando o pai de Layla negou as acusações, ela recebeu ameaças de morte do lado paterno da família, que a chamou de mentirosa e disse que ela só queria chamar atenção.

Layla disse: “Nove meses depois, ele decidiu me estuprar. Ele fez isso porque achava que tinha se livrado da acusação. Naquele estágio, eu tomava uísque, cerveja, vinho, vodca, tudo que pudesse encontrar para fugir da situação”.

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