O presidente da Fifa, Joseph Blatter, é contra a disputa de pênaltis na Copa do Mundo e vai tentar encontrar outros modelos de desempate já para as partidas do próximo torneio, em 2010, na África do Sul.

Os pênaltis foram introduzidos na Copa do Mundo em 1982, ano em que a Itália conquistou seu terceiro título mundial desta forma, assim como sagrou-se tetracampeã neste ano. Segundo o cartola, esse sistema é uma "tragédia".

"Futebol é um esporte de equipe e pênaltis não dizem respeito a um time, mas, sim, a indivíduos", afirmou o suíço. "Quanfo falamos de uma final de Copa do Mundo, falamos de paixão. Uma prorrogação seria o drama. Mas a disputa por pênaltis é uma tragédia."

Para Blatter, a realização de uma nova partida ou a redução gradual do número de jogadores das seleções durante a prorrogação seriam duas possíveis alternativas para os mata-matas da Copa.

A primeira opção valeria apenas para a final da competição. "Não teríamos tempo para fazer nas outras fases", disse. Para as oitavas, quartas e semifinais, o suíço afirmou que o "Gol de Ouro" poderia ser reativado - o time que fizer o primeiro gol no tempo extra se classificaria.

"Estamos há quatro anos do próximo Mundial, então acho que temos tempo (para tentar realizar estas mudanças)", completou Blatter.

O "Gol de Ouro" foi criado em 1993 e decidiu as finais da Eurocopa de 1996 e 2000. Mas a regra foi banida em 2004, pois a Fifa entendeu que ela não estimulava as equipes a atacar.



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