A liberdade de morar sozinho, ter seu próprio espaço e viver com o próprio salário, além das vantagens de mil festas com toda a privacidade do mundo, pode incluir as finanças. Nesse caso, a grande desvantagem é se perder em meio às contas que, querendo ou não, só podem ser pagas por você. Segundo a personal organizer Silmara Alencar, a grande questão de ser solteiro e sozinho é justamente se perder na desorganização de suas contas. "Economia doméstica é uma coisa que pode ser avaliada por todos, independentemente de seu estado civil ou se mora sozinho", explica a profissional.

Nessa questão, manter-se atento à quanto dinheiro você ganha, quanto gasta e quanto sobra (se sobra), é muito importante, pois dessa conta dependem itens básicos como moradia e alimentação. "O solteiro tende a gastar mais quando assume sozinho alguns custos essenciais, como moradia e alimentação. Caso esse solteiro more com os pais e essas despesas sejam rateadas, há uma economia significativa. Outro gasto muito recorrente entre os solteiros é com lazer, pois quem está desacompanhado gasta muito mais com passeios, viagens, restaurantes e baladas. Solteiros também consomem mais fast-food e produtos de e-commerce", indica.

Uma pesquisa do instituto Bridge Research diz que 38% dos solteiros alegam estar dispostos a pagar mais caro por produtos de marca, o que explica também o fato deles comprarem itens mais luxuosos, desde artigos de vestuário, até carros. E isso pode fazer com que a pessoa se perca dentro de seu próprio orçamento. Para não cair nesse erro, listamos algumas coisas que podem ser feitas para que você coloque seus gastos em dia sem medo de ser feliz.

1. Tenha o dinheiro da semana
Determine uma quantia fixa para "passar a semana", utilizando esse valor para alimentação ou outras necessidades e desejos. Se sua verba for de R$ 100, destine R$ 50 para o supermercado e R$ 50 para gasolina, por exemplo. Em um mês você terá gasto 400 reais com esses itens, sem se perder nas contas.

2. Evite usar cartão e cheque indiscriminadamente
Utilize o cartão de crédito e o cheque apenas para emergências e compras grandes necessárias. Nada de gastar com bobeira. A taxa de juros do cartão é abusiva e pode te atrapalhar no fim do mês.

3. Melhore sua alimentação

Comer mal custa caro. Invista em frutas, legumes e verduras em sua alimentação, e evite sair tanto para comer fora. Estabeleça uma saída semanal para jantar ou almoçar, sem extrapolar seus limites financeiros.

4. Pense bem no seu consumo
Corte compras supérfluas. Evite acumular coisas. Vivemos em um mundo que tem dificuldades de reciclar. Você realmente precisa daquilo que está comprando? Pense com carinho. Também doe o que não usa mais para saber de verdade o que tem. Sabendo, você usará mais o que já tem em vez de ter vontade de comprar coisas novas.

5. Use a tecnologia a seu favor

Baixe algum aplicativo para registrar seus gastos no celular. Muitos desses aplicativos são gratuitos e funcionam muito na hora de contabilizar suas finanças e acompanhar seus gastos.