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"Ficamos só com ônus de ser governo, diz Moka
O presidente regional do PMDB em Mato Grosso do Sul, deputado federal Waldemir Moka, reafirmou nesta segunda-feira a decisão do partido, em âmbito estadual, de defender o rompimento com o Governo Federal e a entrega dos dois ministérios hoje ocupados pelos peemedebistas Previdência Social e Comunicações.
Do ponto de vista partidário, ficamos só com o ônus de ser governo. Onde o PT pôde, ele só massacrou o PMDB, disse em entrevista ao programa de rádio Noticidade, da FM Cidade.
Para o deputado, o PMDB deve ficar fora do governo para ter mais independência na votação de projetos que considere prioritários para o país. Sem a obrigatoriedade de votar com o governo porque estamos na base, afirmou no último sábado (4), em reunião entre os líderes do partido no diretório estadual. Na ocasião, o prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB), disse que considera a saída do governo inevitável.
Nesta segunda-feira, o PMDB paulista aprovou por unanimidade a proposta que prevê a saída do partido da base aliada do governo, segundo informou há pouco a Agência Brasil. Os membros da legenda também aprovaram a saída dos membros da equipe do governo Lula e a mudança da sigla para o antigo MDB. A decisão será encaminhada à Convenção Nacional do partido que decidirá o assunto, marcada para o próximo dia 12, em Brasília. O senador Ramez Tebet representará Mato Grosso do Sul no evento.