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Fetems marca nova assembléia para próxima quinta-feira

Ângela Kempfer - Campo Grande News - 11 de abril de 2008 - 14:02

Membros da direção da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) fizeram uma reunião na manhã de hoje e decidiram convocar para próxima quinta-feira nova assembléia para decidir qual será a posição da categoria diante de proposta de reajuste do governo. Representantes dos sindicatos nos municípios serão chamados para a discussão em Campo Grande.

A decisão de hoje é resposta ao encontro de ontem com o governador André Puccinelli. Segundo o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, o governador teria reconhecido que os índices propostos estão abaixo do que, de fato, deveria ser oferecido, mas a reivindicação atual só seria contemplada em 2009.

Atendendo solicitação da entidade, a audiência foi marcada para que Puccinelli detalhasse as tabelas salariais. A maior dúvida da categoria era se o texto respeitava acordo firmado no ano passado entre o governo e a Fetems.
Após a conversa de ontem, ficou esclarecido que a única divergência é com o a reposição da inflação. A Fetems pede que seja aplicada reposição inflacionária de 6,01%, contemplando os 12 meses de 2007 mais três meses deste ano. O governo alega só ter condições de pagar 4,79% de aumento neste ano – referente à inflação de 2007.

A possibilidade de greve não é descartada, mas é avaliada como remota pela Federação. “Seria difícil, porque falamos de um percentual muito pequeno. Mas queremos avaliar”, explicou Teixeira.

Hoje Puccinelli também disse que não espera manifestações dos professores estaduais por considerar ter atendido as principais reivindicações da categoria. "Eles saíram ontem da reunião com sorriso de orelha a orelha", comentou.
Administrativos - Também durante a reunião com o governador, o sindicato que representa os funcionários administrativos da rede estadual de educação, em Campo Grande, anunciaram que aceitam a proposta. Wilds Ovando Pereira, presidente do Sintede/CG justificou o acordo pelo fato de Puccinelli ter se comprometido a cumprir o acordo firmado em agosto de 2007 com a categoria dos Administrativos do setor e, além dos aumentos, criar oito classes de carreira, “uma bandeira de luta há mais de quatro anos, que assegura um reajuste maior para os trabalhadores mais antigos”, informou.

Dentro da proposta de Puccinelli, os Administrativos terão reajustes de 15,60% (Ensino Fundamental Incompleto, os “Auxiliares de Atividades Educacionais”), de 19,15% (Ensino Fundamental Completo, os “Agentes de Atividades Educacionais”), e de 21,28% (Ensino Médio, os “Assistentes de Atividades Educacionais”).

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