Os professores da Rede Estadual de Ensino decidirão apenas na próxima quinta-feira (24 de abril) se aceitarão ou não a proposta final do governo do Estado referente ao reajuste salarial deste ano. A proposta apresentada pela administração estadual foi mantida, prevendo um reajuste de 16,57%, incluindo a reposição inflacionária de 4,79% e a incorporação da regência aos salários dos professores. Porém, o governo admitiu atender a requisição dos professores e incluir a reposição inflacionária dos três primeiros meses deste ano.

Os índices foram explicados pelo secretário de Finanças da Federação dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso do Sul, Roberto Magno César. “Com a contraproposta a contagem 'zera' em 30 de abril, isto é, o reajuste de 2009 só será contabilizado a partir de 1º de maio”, afirmou. A proposta será agora debatida nos Sindicatos Municipais que compõem a Fetems, que na próxima quinta-feira trarão a resposta se aceitam ou não o reajuste proposto.

César destacou o fato do governador ter reconhecido que as contas feitas pela Fetems para reivindicar o reajuste estavam corretas, não sendo contempladas por insuficiência de caixa. “Com o reajuste proposta, voltaremos a ter o sexto maior salário do País”, disse. Hoje, os professores estaduais ocupam a oitava posição no “ranking”. Além disso, o secretário informou que o índice de aumento surge em um instante onde a maioria das categorias consegue um aumento de 8%.

Os professores vinham reivindicando aumento de 6,01%, contemplando os 12 meses de 2007 e os três primeiros meses deste ano. Já o governo aceitava conceder apenas 4,79%, referente à inflação do ano passado.