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Geral

Ferrugem da soja foi discutida na Famasul

Adriana Molina - 30 de janeiro de 2004 - 06:52

A Ferrugem da Soja foi discutida ontem na Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Entre os principais pontos abordados, a ênfase foi dada ao monitoramento e manejo da lavoura. O evento foi promovido pela Famasul em parceria com a Seprotur – Secretária de Produção e Turismo, afim de esclarecer os produtores, devido a preocupação com a expansão da doença no Estado.

Participaram com palestras o Eng° Agr° Ph.D, Fernando de Assis Paiva, da Embrapa Agropecuária Oeste, Paulino José de Melo, pesquisador da Embrapa e Fundação Chapadão e Geraldo Augusto Filho, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste.

Para Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, engenheira agrônoma e diretora da Famasul, a preocupação de todos os produtores e autoridades com a expansão da doença no Estado é grande, visto que a soja é o principal produto da economia do Estado, representando 36% das exportações. Mato Grosso do Sul, possui hoje cerca de 1,750 milhão de hectares com soja, com uma expectativa de bater recordes de produção colhendo cerca de 5 milhões de toneladas de grãos nesta safra 2003/2004. De acordo com Tereza Cristina ainda não houve incidências severas da doença. "A estiagem que vem acontecendo nos últimos dias está impedindo o avanço do fungo da ferrugem, que necessita de umidade para se desenvolver", explicou.

Segundo o pesquisador Paulino José de Melo, a lavoura do estado está totalmente tomado pela Ferrugem Asiática e pode haver muita prejuízo se não houver um controle adequado. Paulino também explica que não há como prever as perdas em relação a quantidade, mas lembra que na safra de 2001/2002, só em Chapadão, perdeu-se em média 14% da soja plantada.

A recomendação é que se faça um monitoramento constante no controle e manejo. O mais importante é que se busque informações precisas para sua lavoura, "não se pode generalizar uma recomendação, cada região é uma situação, cada propriedade é uma situação", afirmou Paulino. As entidades pesquisadoras se colocaram a disposição para o atendimento aos produtores do Estado.

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