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Férias: atenção redobrada com crianças em rios e piscina

Notícias MS/Luciana Bomfim Daige Taveira - 17 de janeiro de 2012 - 09:26

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul divulgou um balanço de afogamentos na Capital em 2011. Os dados revelam que o número de ocorrências aumentou em relação ao ano de 2010, entretanto, diminui quando comparado a 2009. No ano passado o Corpo de Bombeiros registrou 13 acidentes em lagos e piscinas, já em 2010 este número foi menor 11 casos. No ano anterior (2009) os casos de afogamentos chegaram a 20.

O Corpo de Bombeiros alerta a população para ter cuidado ao entrar em lagoas, cachoeiras, piscina e rios, principalmente nesta época do ano. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) o afogamento é uma das maiores causas de mortes consideradas como violentas no mundo, juntamente com os acidentes de trânsito, matando milhares de pessoas por ano. “As principais causas de afogamento ainda são o descuido, o consumo de bebida alcoólica o que contribui para a diminuição de reflexo e as brincadeiras de mau gosto” comenta o chefe da assessoria de comunicação dos bombeiros de Mato Grosso do Sul, tenente coronel Joilson de Paula.

As crianças são as principais vítimas de afogamento. Segundo dados do Ministério da Saúde, a principal causa de mortes e seqüelas na faixa etária de zero a quatorze anos são os acidentes não intencionais, como afogamento e sufocamento. “Isso se deve à displicência dos adultos que as deixam sozinhas pois um momento de distração pode ser fatal. O cuidado com as crianças deve ser algo coletivo, a sociedade tem que ajudar a zelar pelos pequenos, estamos deixando nossas crianças muito soltas”, intensifica de Paula.

O cuidado deve ser constante atém mesmo no caso de piscinas próprias para crianças. “Engana-se quem pensa que é necessário um grande volume de água para que haja o afogamento. Uma quantidade pequena de água pode ser a causa de afogamento, pois geralmente ele acontece muito rápido e de forma silenciosa”, explica o coronel.

Entre jovens e adultos os afogamentos são causados principalmente por ingerirem remédios ou bebidas alcoólicas antes de nadar, vítimas de trauma (bater a cabeça em algo maciço por ter saltado de alguma elevação para dentro d’água), acidentes com embarcações, ações de animais marinhos, desconhecimento do local de mergulho, excesso de confiança e exaustão de nadadores.

O Corpo de Bombeiro dá algumas dicas de como evitar acidentes em água como evitar nadar sozinho; não tomar bebida alcoólica antes de entrar na água; não imergir em água após lanches e refeições; não se afaste da margem; não saltar de locais elevados para dentro da água; não tentar salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado; prefira lançar objetos flutuantes (bolas, boias, isopores, madeiras, pranchas e outros) ou então corda para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo; não deixar crianças sozinhas, sem a presença de um adulto responsável; identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele; olhe a sinalização do local, pois te indicará se o local é próprio para banho ou não; evite navegar com carga em excesso; prestar atenção na água, muitas vezes a observação é suficiente para perceber alterações que levam a concluir que está poluída ou é perigosa para prática de banho e a qualquer problema ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros, para que o mesmo oriente e venha em auxilio à vítima.

O Corpo de Bombeiros faz um alerta a população a ter cuidado ao frequentar balneários e clubes, observar se o local esta respeitando as exigências necessárias para um bom funcionamento. “Clubes e balneários tem que ter os guarda vidas para que possam fazer um pronto atendimento se necessário. Se caso não haver a população deve entrar em contato imediatamente com 193 e denunciar. Alguns cuidados são fundamentais para que evitemos tragédias”, finaliza o chefe da comunicação do Corpo de Bombeiros.

Ao ser acionado o Corpo de Bombeiros fará uma visita ao local em questão e constatando a irregularidade ele irá notificar o estabelecimento e se caso problema não for solucionado o local poderá ser interditado.

Karen Andrielly

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