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Fechamento de portões no Enem tem lágrimas e revolta em MS

Na Anhanguera-Uniderp candidatas perderam a prova por segundos. Portões foram fechados pontualmente no horário pré-determinado.

G1 - 09 de novembro de 2014 - 14:54

O fechamento dos portões da universidade Anhanguera-Uniderp, em Campo Grande, para o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), provocou muito choro e revolta entre os candidatos que chegaram atrasados.
No local, duas jovens perderam as provas por menos de um minuto. A garçonete Heloísa Benitez, de 21 anos, estava revoltada com a situação. Ela contou ao G1 que trabalhou durante toda a noite deste sábado e chegou em casa já na madrugada de domingo. Mesmo vindo de moto para o local da prova, acabou enfrentando um congestionamento, o que provocou o atraso.

“Como é que pode. Perdi a prova por alguns segundos”, disse ela, completando que pretendia cursar Enfermagem e que agora não quer mais fazer o Enem.

Outra candidata que também viu o portão fechar estando a poucos metros dele foi Dalila Cabral, de 29 anos. A auxiliar administrativa comenta que veio a pé de sua casa, no bairro Tiradentes e que quando percebeu que não chegaria a tempo começou a correr.

Mesmo correndo por mais da metade do caminho ela não conseguiu chegar a tempo para a prova e não conteve as lágrimas quando o portão foi fechado. Pretendendo cursar Direito, diz que agora vai tentar a vaga fazendo vestibular.

Enem
Mato Grosso do Sul tem 162.876 pessoas inscritas para fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste fim de semana, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número representa um aumento de 8,18% em relação a 2013.

Com relação ao restante do país, o estado representa 1,87% de todos os candidatos. No total, são 8.721.946 inscritos em todo o país, um aumento de 21,6% em relação a 2013.

Neste domingo (9), o exame terá duração de cinco horas e meia, com início às 12h e término às 17h30 (de MS).

Serão 90 questões no total, 45 da prova de linguagens e códigos, e 45 da prova de matemática, além da redação.
O G1 preparou uma cobertura especial para as provas. (SIGA a cobertura em tempo real)

Programa ao vivo
A partir das 19h deste domingo (horário de Brasília), os estúdios do G1 em São Paulo, no Rio e no Recife darão início a um programa em vídeo ao vivo com professores do Curso e Colégio de A a Z, do Rio, e do Projeto Educação, da Globo Nordeste, no Recife, e estudantes que fizeram o Enem.
Eles comentarão os níveis de dificuldade de cada uma das provas, o tema da redação e os pontos mais polêmicos que caíram no Enem.
Candidatos que fizeram a prova poderão participar do programa enviando perguntas e comentários pela página da cobertura completa do Enem no G1.
Resolução das questões
O G1 trará ainda a resolução das 90 questões de domingo preparadas pelos professores do Cursinho da Poli. O gabarito oficial do Enem será divulgado pelo MEC até quarta-feira (12).
Internautas também podem participar da cobertura enviando fotos e informações para o VC no G1.
Segurança reforçada
Pela primeira vez, fiscais poderão usar detectores de metais para verificar tentativas de cola ou ponto eletrônico. Segundo o MEC, mais de 17 mil detectores de metal foram espalhados pelos locais de prova de todo o país para tentar combater qualquer tentativa de fraude. O ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou na sexta-feira (7) que milhares de pessoas foram treinadas para usar o equipamento móvel, no estilo "raquete" e o candidato do Enem pode ser abordado a qualquer momento.
O uso de telefone celular nas salas de prova é proibido segundo o edital do Enem. O candidato deve deixar o telefone em envelope transparente e lacrado que deve ficar embaixo da carteira. Nos últimos dois anos, vários candidatos foram eliminados por terem feito fotos dos cartões de resposta das provas e postado nas redes sociais. Por isso, o ministro aproveitou para alertar os candidatos: tirar 'selfie' no Enem ou foto dos materiais de prova é proibido.
Mas o uso e a posse de eletrônicos fora do porta-objetos que será oferecido na porta da sala é só um dos critérios de eliminação. O estudante também não pode utilizar durante a prova óculos escuros, artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro e similares), materiais vetados como lápis, borracha, lapiseira, caneta não transparente. A lista completa está no edital do exame.
A estratégia de vistoria do MEC para evitar tentativas de fraude é mantida em sigilo. "A revista poderá ser feita a qualquer momento da prova. Os fiscais, chefes de sala e outros colaboradores estão orientados, e podem solicitar a ajuda dos equipamentos”, explicou o ministro. O MEC não deixou claro se a revista obrigatória será feita na chegada ao local de prova ou na entrada da sala, para evitar a elaboração de fraudes.

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