O Ministério da Integração Nacional prevê que os Fundos Constitucionais de Financiamento do Nordeste (FNE), do Centro-Oeste (FCO) e do Norte (FNO) tenham, juntos, R$ 7,3 bilhões em recursos para este ano.
A proposta é que o FCO tenha disponíveis R$ 2 bilhões; o FNO, R$ 1,4 bilhão; e o FNE, R$ 3,9 bilhões. Segundo informações do ministério, em 2005, os recursos dos três fundos chegaram ao valor de R$ 6,9 bilhões e, destes, R$ 1,5 bilhão foi investido em agricultura familiar.
Dados preliminares mostram que os recursos foram aplicados em mais de 600 mil operações de crédito, beneficiando empreendimentos de pequeno, médio e grande portes. Ainda segundo o ministério, nos três anos do governo Lula, o FCO, operado pelo Banco do Brasil, o FNO, operado pelo Banco da Amazônia (Basa) e o FNE, operado pelo Banco do Nordeste (BNB), aplicaram R$ 15,6 bilhões, valor superior aos R$ 11,2 bilhões investidos ao longo dos oito anos de mandato do governo FHC.
Dados do ministério ainda apontam que os valores aplicados em 2005 superaram em 21% os R$ 5,7 bilhões contratados em 2004, que por sua vez já haviam superado em 89% os R$ 3 bilhões aplicados em 2003.
O objetivo dos fundos é promover o desenvolvimento econômico e social das regiões, por intermédio de programas de financiamento aos setores produtivos. O FCO atende toda a região Centro-Oeste; o FNE à região Nordeste e alguns municípios dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, incluídos na área de atuação da extinta Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene); e o FNO, à região Norte.