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Geral

FCO: MS tem mais R$ 140 mi para financiamentos em 2008

Cristiane Sandim - 03 de novembro de 2008 - 08:29

Já próxima semana Mato Grosso do Sul terá dinheiro novo em caixa para financiamentos junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Conforme o Secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, José Antônio Parente, os recursos do Fundo foram acrescidos em R$ 611 milhões, sendo R$ 140 milhões para serem aplicados nos próximos dois meses no Estado. O anunciou foi feito hoje durante a 48ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Fundo (Condel/FCO), na Capital.



Com esse anúncio a proposição de maior dimensão do Estado em pauta – trata-se da alocação de recursos adicionais de custeio agropecuário para presente safra de verão – foi automaticamente aprovada pelo colegiado. O teto, que era de R$ 300 milhões, foi elevado para 450 milhões para região Centro-Oeste. Dessa forma cerca de R$ 40 milhões devem ser utilizados no custeio da safra agrícola já que o Banco do Brasil previa a contratação de R$ 460 milhões e com essa medida deverá ampliar o montante para R$ 500 milhões, recurso esse a ser acessado por médios e grandes produtores sul-mato-grossenses.



“O ano atípico deixou o Estado muito preocupado com o custeio agrícola, pois o crédito a nós direcionado foi insuficiente. O colegiado entendeu nossa justificativa tanto que aprovou a proposição estendendo seu benefício para os demais estados da região”, ressaltou a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), que é representante do Estado no Condel.



Outra parte do montante destinado ao Estado, cerca de R$ 28 milhões, poderá ser acessado pelos setores de comércio e serviços. Outros R$ 92 milhões serão utilizados no atendimento de projetos de investimentos das áreas rural e empresarial, cujos processos se encontram em andamento no Banco do Brasil e mesmo no acolhimento de novas propostas, uma vez que há recursos nessas áreas ainda não utilizados. Cabe destacar que a distribuição desses recursos deve obedecer às diretrizes definidas pelo Condel de que 51% sejam destinados aos micro e pequenos empreendedores.



Outras duas proposições apresentadas pelo Estado – elevação do prazo de carência de 3 para 5 anos para projetos de financiamento de fruticultura e a criação de um grupo de trabalho para harmonizar critérios e procedimentos na viabilização de crédito para grandes projetos envolvendo, além dos recursos do FCO, financiamentos com outras fontes de recursos – foram retiradas de pauta para serem complementadas. As mesmas devem ser analisadas no próximo encontro do colegiado, previsto para o mês de dezembro.



BALANÇO BB



Mato Grosso do Sul foi o Estado que mais cresceu ‘qualitativamente’ (volume de projetos) nas contratações do FCO até o mês de setembro, com relação a igual período do ano passado. Segundo apresentação que antecedeu a análise e votação das proposições do dia, feita pela gerente de negócios do Banco do Brasil, Helen Cássia Nunes e Silva, enquanto a região Centro-Oeste cresceu 59% os estados tiveram o seguinte crescimento: 132% (Distrito Federal), 123 % (Mato Grosso do Sul), 39% (Mato Grosso) e 32% (Goiás). Nas contratações por segmento notou-se o avanço das agroindústrias com contratações no FCO Empresarial alcançando um crescimento de 90%. Já as contratações do FCO Rural avançaram em 37%. Por porte as contratações tiveram o seguinte desempenho: mini/micro/pequeno – 85% e médio/grande – 43%.



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