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FCO já delibera sobre retenção de matrizes na ZAV
Foram aprovados hoje os primeiros pedidos de financiamento junto ao FCO para retenção de matrizes na Zona de Alta Vigilância (ZAV). Entre os 154 pleitos anuídos totalizando estes investimentos de R$ 126,7 milhões três projetos foram homologados e aprovados em atendimento a produtores de Aral Moreira e Sete Quedas, no valor de aproximadamente R$ 600 mil. A linha de crédito visa suprir as necessidades de capital para manutenção econômica de propriedades localizadas ZAV.
Sobre a pauta, os Conselheiros analisaram e deliberaram 162 cartas-consulta, entre normais (39) e simplificadas (127), sendo 95% dos pleitos deliberados nos seguintes critérios: normais 28 anuídas (8 sem recomendação, 15 com recomendação, 4 com restrição e 1 com excepcionalidade); 4 re-ratificadas, 2 permanecem para análise e 5 para informações complementares. Já quanto às simplificadas: no segmento rural 102 homologadas, 1 homologada com restrição e 5 permanecem para informações complementares; no segmento empresarial as 19 pautadas foram integralmente homologadas. As cartas-consulta em análise e para informações complementares serão analisadas na próxima reunião.
O resultado do expediente vai de encontro às recomendações da secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), presidente do Conselho Estadual do Fundo (CEIF/FCO). Ela abriu os trabalhos na manhã de hoje pedindo empenho das instituições e de seus Conselheiros no sentido de dar agilidade nos processos de concessão de crédito e fazer acontecer às contratações e, dessa forma, absorver os recursos destinados ao Estado, pois ainda segundo ela: temos que nos emprenhar para que até 30 de setembro sejam aplicados os recursos destinados a Mato Grosso do Sul. A partir desta data o montante não aplicado pelos estados do Centro-Oeste será redistribuído na região.
Tereza Cristina e os Conselheiros ajustaram ainda a conduta quanto aos procedimentos considerados especiais, ou seja, aqueles apresentados no período de julho a setembro próximo. Estes, por sua vez, passarão a ser acolhidos e deliberados, inclusive ad referendum, nas cartas-consulta devidamente enquadradas nas normas e critérios do FCO.
Durante apresentação do Relatório de Desempenho das Operações do FCO em 2008, relatado pela Superintendência do Banco do Brasil/MS, foi verificado um expressivo número de pleitos para os setores de cana-de-açúcar e de florestas ainda não contratados. Conforme o secretário-executivo do CEIF/FCO e Superintendente de Agricultura e Pecuária da Seprotur, Jerônimo Chaves, serão ampliados os entendimentos entre o governo estadual, superintendência do BB e as empresas de consultoria, para agilizar os procedimentos de elaboração e análise dos projetos relacionados a essas áreas, ação que visa captar os recursos mencionados antes de sua redistribuição.
Também visando acelerar as contratações o Banco do Brasil pediu para complementar alguns critérios dentro dos programas existentes no FCO, para facilitar a atuação dos agentes do Fundo em cada município do Estado. Entre esses estão: financiamentos para aquisição de matrizes bovinas e teto para cartas-consulta simplificadas, entre outros.
PREVISÃO DE AMPLICAÇÕES
Ainda em tempo os Conselheiros ajustaram sobre o planejamento das aplicações de recursos do FCO em Mato Grosso do Sul para este ano. Sendo que o Fundo destinou para contratações no Estado o montante de R$ 671 milhões, além daqueles destinados ao Pronaf-Reforma Agrária, as projeções ficaram distribuídas conforme tabela a seguir.
Autor: Da Assessoria de Imprensa Famasul