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Fazendeiro das "vacas voadoras” falece em Campo Grande

24 de dezembro de 2010 - 06:53

O pecuarista Francisco Antônio Maia da Cunha, de 66 anos, faleceu ontem em Campo Grande em decorrência de uma parada cardíaca. O fazendeiro ficou conhecido na década de 1980 pelas “vacas voadoras”, quando trouxe 300 vacas de avião para introduzir o leite tipo A em Mato Grosso do Sul há mais de 20 anos.

De acordo com a filha de Francisco, Maria Luisa, ele estava enfrentando um câncer e morreu nesta quinta-feira em Campo Grande.

Francisco ficou conhecido na década de 1980 por trazer de avião 300 vacas leiteiras dos Estados Unidos para Mato Grosso do Sul.

“Eram 300 novilhas em três jatos. Na época chamou muita atenção, porque meu pai podia ter comprado o gado aqui no Brasil, mas preferiu trazer do exterior”, conta Lucka, como é conhecida a filha do pecuarista.

Lucka acrescenta que o preço do gado no Brasil era muito superior ao valor praticado no exterior. \"Na época, chamou muita atenção, porque ele preferiu trazer o melhor gado holandês do mundo, da raça P.O.I., que custava mais barato no exterior e tinham mais qualidade\", disse a filha de Francisco.

O produtor rural contava com uma empresa produtora de sementes e estava à procura de um novo negócio. Quando soube que o governo norte-americano estava descartando novilhas por conta do excesso de produção de leite no país, Francisco fretou os aviões e trouxe o rebanho para Mato Grosso do Sul.

A fazenda, considerada modelo, fica no município de Terenos e tornou-se o terceiro laticínio de leite tipo A do Brasil. Francisco Maia da Cunha também é lembrado pela autoria do livro “Campo Grande – 100 anos de construção”, publicado no ano de 1999.


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