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Faturamento do comércio cresce 11,7% em 2004

Agência Brasil - 24 de maio de 2006 - 16:03

Depois de dois anos registrando queda no faturamento, a receita do comércio brasileiro cresceu 11,7% em 2004 na comparação com 2003. Foi o maior aumento desde 1996, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu início à Pesquisa Anual do Comércio. Os dados divulgados hoje (24) mostram que o comércio fechou 2004 com um faturamento próximo a R$ 800 bilhões.

O atacado ficou com a maior parte, seguido pelo varejo. Embora com a menor fatia, o setor de veículos, peças e motocicletas foi o que teve o maior crescimento. A taxa chegou a 18,3% em relação a 2003. O IBGE atribui o crescimento à inovação tecnológica das montadoras com o lançamento no mercado do carro bi-combustível, que funciona tanto com gasolina como com álcool.

A Pesquisa Anual do Comércio, que faz uma radiografia do setor, mostra que em 2004 o número de pessoas empregadas em quase 1,38 milhão de empresas no país aumentou 9,1% em relação a 2003. Para a técnica da pesquisa, Juliana Vasconcellos, os resultados de 2004 foram muito positivos.

"O ano de 2004 foi de recuperação para a economia. Tivemos um aumento do crédito, do prolongamento de prazos para financiamentos, do nível de emprego e também uma melhoria na renda do trabalhador. Isso tudo refletiu no comércio", avaliou Juliana.

No varejo, o destaque ficou com combustíveis e lubrificantes. O setor assumiu a liderança, com a maior receita e também o maior crescimento real. O setor de hiper e supermercados, que tradicionalmente concentra os melhores resultados, diminuiu a receita e cresceu menos.

Ainda de acordo com a publicação, a atividade comercial já não está tão concentrada no Sudeste. Além disso, o Rio de Janeiro deixou de ser a segunda maior participação para o total do país em 1996 e passou para a quarta posição em 2004, atrás de Minas Gerais e Paraná. Há 18 anos São Paulo mantém a liderança.

A região Centro-Oeste foi a que teve o maior avanço na atividade comercial, principalmente no atacado de matérias primas para a agricultura e de combustíveis.

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