As prefeituras de Mat Grosso do Sul tem grande dependência das emendas parlamentares ao orçamento da União, como forma de compensar a falta de recursos próprios para obras, disse esta manhã o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Eraldo Leite (PL), ao falar na abertura de seminário promovido pela senador eleita Marisa Serrano para discutir seu mandato. Conforme ele, um dos setores mais prejudicados é o de saneamento básico.

“Eu estive visitando municípios que não tem um palmo sequer de rede de esgoto e os municípios não tem dinheiro para investir nisso. Precisa das emendas”, disse.

O cenário crítico é completado pela falta de ajuda do governo estadual e o limitado orçamento próprio, disse. Este ano, as prefeituras também enfrentam dificuldade em receber verbas federais. Houve paralisação durante o período eleitoral, como determina a lei, e o governo tem segurado e cortado investimentos. Ontem, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, disse estar esperando R$ 20 milhões do orçamento da União.

Ele também participa do seminário, no teatro da Unaes. Outros prefeitos participantes são Ildomar Carneiro (Alcinópolis), Roberto Hashioka (Nova Andradina), Evandro Basso (Jardim), José Artur (Bonito), José Joquim (Ribas do Rio Pardo), Nelson Moreno (Guia Lopes da Laguna), Obadias de Lana (Bandeirantes) e Renato Câmara (Ivinhema).