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Falta de saneamento é responsável por 68% das internaçõe

Agência Brasil - 10 de junho de 2004 - 19:34

A falta de saneamento básico além de prejudicar a saúde da população, eleva os gastos da saúde com o tratamento às vítimas de doenças causadas pela falta de abastecimento de água adequado, sistema de tratamento de esgoto e coleta de lixo. Segundo estudo da Coordenação de Pós graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 68% das internações nos hospitais públicos são decorrentes de doenças provocadas por água contaminada. O governo federal já liberou para obras de saneamento R$ 2,1 bilhões, recursos provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Esse dinheiro será usado no setor de saneamento de 300 municípios de 15 estados. A previsão do governo é assegurar para o setor neste ano R$ 4, 6 bilhões, diz o secretário nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, Abelardo Oliveira Filho. O tratamento de esgoto sanitário é o serviço de saneamento básico mais deficiente no Brasil. Segundo o IBGE, mais da metade dos 5 mil 507 municípios brasileiros existentes em 2000 não dispunha do serviço. O secretário nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, Abelardo Oliveira Filho, informou que poucos recursos foram aplicados nos últimos 8 anos em obras para garantir serviços de abastecimento de água, rede de tratamento de esgoto, drenagem das águas da chuva, e coleta de lixo. A preocupação do governo, de acordo com o Secretário, é garantir que esse dinheiro seja bem utilizado. Nós constatamos que o pouco dinheiro destinado ao setor não foi bem aplicado. “São estações de tratamento sem rede coletora, quilômetros de tubulação que vão do nada para lugar nenhum” exemplifica o secretário. Abelardo Oliveira Filho destacou ainda a importância da participação da população na fiscalização destes gastos. . Ele informou que o Ministério das Cidades criou o Conselho Nacional das Cidades para aumentar a participação da sociedade na definição das políticas públicas, da fiscalização e do controle dos gastos, além de acompanhar a execução das obras.

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