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Fabricantes de refrigerantes pedem redução dos tributos

Alana Gandra/Agência Brasil - 10 de março de 2007 - 21:09

As empresas filiadas à Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebrás) estarão em Brasília nos próximos dias 14 e 15 (quarta e quinta-feira) com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e parlamentares, para discutir a redução da carga tributária para o setor.

O presidente da Afrebrás, Fernando Rodrigues de Bairros, reclama que as empresas de capital nacional do ramo de refrigerantes são as mais tributadas de toda a cadeia de produção de bebidas do país, pagando cerca de 54% de impostos.

“Na verdade, a grande distorção das empresas de capital nacional de refrigerantes no Brasil é ter uma tributação muito mais elevada do que as grandes corporações. Então, aí existe uma distorção de tributação em cima desse setor econômico no país”, avaliou Bairros.

As empresas nacionais fabricantes de refrigerantes são responsáveis por 21 mil empregos.

A Afrebrás reivindica, pelo menos, a isonomia tributária com as grandes companhias, segundo Bairros, pagam em torno de 15% de tributos a menos que as pequenas empresas do setor de refrigerantes.

“No mínimo, tem que ser igual. Nós queremos justiça e isonomia tributária. As nossas lutas estão previstas na Constituição. Você não pode beneficiar grandes (companhias) em detrimento das pequenas. Nós gostaríamos que os parlamentares e o poder público se sensibilizassem e encampassem as causas da Afrebrás”, reivindicou.

De acordo com o executivo, a redução da carga tributária incidente sobre o setor contribuiria para o aumento de postos de trabalho nas empresas. “Com certeza, porque a partir do momento que você acaba estimulando o empresário a investir, conseqüentemente isso traz mais empregos. Nós temos capacidade de distribuição igual ou maior até em relação às grandes corporações. A partir do momento em que os empresários estão motivados, nós conseguimos diversificar as nossas linhas e geramos mais empregos”, explicou.

As 105 companhias associadas à Afrebrás faturaram R$ 1,9 bilhão em 2005, dos quais R$ 300 milhões foram retidos sob a forma de tributos, segundo Bairros.

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