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Fabio Trad: "O fato de haver jornalistas criminosos não autoriza criminalizar a imprensa”

Assessoria - 15 de maio de 2012 - 10:42

Os fatos que levaram o Congresso Nacional a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPI) para investigar as relações entre o contraventor Carlinhos Cachoeira, empresas e parlamentares respingou também em setores da mídia. Excessos cometidos, no entanto, não devem ameaçar um dos pilares da democracia: a liberdade de imprensa. Esta é a opinião do deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS), para quem casos pontuais não devem servir de pretexto para uma normatização draconiana contra a imprensa.

“A liberdade de imprensa e a liberdade de expressão de pensamento não são dádivas, mas conquistas. Se a imprensa existisse com plena liberdade desde os primeiros anos da civilização cultural, golpes políticos seriam denunciados, ditaduras seriam desmascaradas, planos liberticidas e projetos genocidas descobertos, intenções malévolas seriam antecipadas e milhões de vidas seriam poupadas da morte violenta ou precoce. O fato de haver jornalistas criminosos não autoriza criminalizar, via domesticação e subserviência, a própria imprensa. Afinal, ela encarna um valor fundamental para a democracia”,afirmou o deputado sul-mato-grossense.

Fabio Trad disse ainda que “contra abusos cometidos em nome da liberdade de imprensa, existem instrumentos legais visando a tutela de bens jurídicos violados”. E afirmou: “Além destes instrumentos legais, não podemos sequer pensar em sufocar, ameaçar, jamordaçar a imprensa. Por essas razões, reafirmo a minha crença nos valores democráticos dos quais a imprensa incorpora e projeta o seu exercício”

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