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Exportações deverão chegar a US$ 115, ou US$ 16 bilhões

Edla Lula / ABr - 03 de outubro de 2005 - 16:07

Após ter conseguido ultrapassar, já em agosto, a meta prevista para as exportações em 12 meses – inicialmente de US$ 112 bilhões –, o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior buscará o desafio de encerrar o ano com até US$ 116 bilhões em vendas ao exterior. Nesta manhã, o ministro Luiz Fernando Furlan ainda decide, com sua equipe técnica, entre uma nova meta mais prudente, de US$ 115 bilhões, e uma mais arrojada, de US$ 116 bilhões. O anúncio oficial da meta está previsto para hoje, às 16h30, numa cerimônia no Centro Cultural do Banco do Brasil.

Caso alcance este volume, o país estará bem perto de atingir o objetivo definido ainda no início deste governo, de dobrar o volume de vendas em relação a 2002. Naquele ano, as exportações totalizaram US$ 60 bilhões e, de acordo com as previsões de Furlan, "bem antes do final de 2006 alcançaremos os US$ 120 bilhões".

O ministro, que antecipou dados sobre a revisão da meta à Agência Brasil, atribui o êxito à parceira entre os setores público e privado no empenho por novos mercados. "O segredo é foco, gerenciamento e dedicação total para alcançar a meta. Em outras áreas, se tivermos este tipo de união, os resultados poderão ser alcançados também", comentou.

Para demonstrar o mérito do setor privado, o ministério do Desenvolvimento fará, durante o anúncio da nova meta, homenagem às pequenas e médias empresas que mais se destacaram. "O nosso alvo principal é a pequena e média empresa. Todo o esforço de capacitação nos diversos encontros de comércio exterior está concentrado na pequena e média empresa", disse.

Neste fim de semana, em Porto Alegre, o ministério comemorou o centésimo encontro de comércio exterior, o Encomex, criado há oito anos para difundir a cultura exportadora especialmente entre os pequenos e médios empresários. De acordo com os últimos dados divulgados, as exportações brasileiras chegam, no ano, a US$ 84,4 bilhões, enquanto as importações vão a US$ 52,53 bilhões.

O destaque é para o crescimento dos produtos manufaturados, que hoje ocupam 55% do total vendido a outros países. Até agosto, o país vendeu US$ 41,5 bilhões em manufaturados, mais do que todo o ano de 2004, com vendas de US$ 32,4 bilhões na mesma categoria de produtos. O Brasil vem adotando medidas para agregar valor às suas mercadorias, incorporando mais tecnologia. Entre os manufaturados, cresceram mais as vendas de aparelhos transmissores e receptores, em que se encontram os telefones celulares, com 114% de aumento; e de automóveis, com 34,6%.

O crescimento nas vendas para países vizinhos chega a 30%. Para o oriente, o aumento foi ainda maior: 40%. "Países onde o Brasil não tinha presença, era totalmente desconhecido, hoje passam a comprar produtos brasileiros e ver que o Brasil tem uma economia sofisticada, diversificada, de produtos de qualidade que consegue vender desde os produtos mais básicos até produtos de alta sofisticação com conhecimento, com inovação, com criatividade e com tecnologia", disse Furlan.

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