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Expectativa para inflação oficial este ano tem leve qued

Kelly Oliveira , Agência Brasil - 20 de abril de 2009 - 10:35

Brasília - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 4,23% neste ano, com uma redução de 0,02 ponto percentual na estimativa da semana anterior. A projeção consta do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central elaborada com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

Para 2010, a estimativa passou de 4,42% para 4,4%. As projeções para o IPCA estão abaixo do centro da meta estabelecida pelo governo para este e o próximo ano em 4,5%. A meta tem margem de tolerância que vai de 2,5% a 6,5%. A meta é perseguida pelo Banco Central, que usa como instrumento de controle da inflação a taxa básica de juros, a Selic. Quando a inflação está em queda, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduz os juros básicos e quando está em alta, faz o inverso.

Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano e a projeção dos analistas é que na reunião do Copom, que será realizada na próxima semana, os juros básicos sejam reduzidos em um ponto percentual, a mesma estimativa de cinco semanas atrás. Para o final deste ano, também não foi alterada a projeção para a Selic (9,25% ao ano), assim como para 2010 (9,5% ao ano).

Para os demais índices de inflação neste ano, as projeções também estão em queda. Para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), a redução foi de 2,41% para 2,09%. A projeção para o Índice de Geral de Preços de Mercado (IGP-M) caiu de 2,22% para 2,02%.

No caso da inflação em São Paulo, a estimativa para o Índice de Preço ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) caiu de 4,36% para 4,35%. Para 2010, a projeção para os três índices é de 4,5%.

A estimativa para os preços administrados em 2009 foi mantida em 4,5%. Para 2010, foi alterada de 4,30% para 4,20%. Os preços administrados referem-se aos valores cobrados por serviços monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo e outros).


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