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Exigências de Muricy levam Luxemburgo de volta ao Santos

Gazeta Esportiva - 18 de julho de 2009 - 14:50

Em mais uma sexta-feira agitada no mercado do futebol brasileiro, o Santos acertou, conforme havia adiantado a Gazeta Esportiva.Net, a volta do técnico Wanderley Luxemburgo a Vila Belmiro. A prioridade santista sempre foi contratar Muricy Ramalho, mas as constantes exigências do treinador fizeram com que o Peixe desistisse de Muricy e focasse as suas atenções no retorno de Luxemburgo, até então considerado o plano B santista.

No primeiro momento, o ex-comandante são paulino queria R$ 600 mil mensais de salário para acertar com o Alvinegro Praiano, mas se mostrou satisfeito com a proposta de R$ 450 mil por mês, além de altos valores por objetivos alcançados ( vagas na Libertadores, título brasileiro ou continental). Porém, para que o acordo fosse concretizado, alguns detalhes acabaram ficando pendentes.

Muricy Ramalho, posteriormente acertou o valor das luvas do contrato a serem recebidas, no entanto, fez duas exigências. O técnico não gostaria de trabalhar com o coordenador de futebol do clube, Evaldo Prudêncio, e com o goleiro Fábio Costa.

Depois de algum tempo sem atender as ligações dos dirigentes santistas, Márcio Rivelino, procurador de Muricy, aumentou a pedida salarial ao Santos. Sem resposta quanto às saídas do coordenador e do arqueiro, o treinador resolveu endurecer a negociação, pedindo R$ 700 mil mensais a serem divididos entre ele e o seu auxiliar técnico, Tata. Muricy Ramalho ficaria com R$ 500 mil, enquanto seu assistente receberia R$ 200 mil por mês.

Cansado das exigências feitas por Muricy, o presidente Marcelo Teixeira passou a intensificar as conversas com Luxemburgo. Os dois mantinham contatos telefônicos desde segunda-feira à noite. A conversa evoluiu, aos poucos, enquanto o mandatário alvinegro esperava uma resposta definitiva de Muricy Ramalho. No entanto, nesta quinta-feira, quando voltou de Foz do Iguaçu (onde passava férias), a situação virou a favor de Luxemburgo, inclusive com uma mudança de discurso do mandatário.

"Nós conversamos apenas sobre uma ou outra condição", declarou Teixeira, em tom misterioso, após um almoço com os demais membros da diretoria do clube. Com a demora de Muricy e com Rivelino não atendendo as ligações do presidente do Peixe, Wanderley Luxemburgo cresceu na disputa.

Nesta sexta, o ex-treinador palmeirense, que está em Tocantins, fechou acordo financeiro, em R$ 450 mil (o mesmo que seria pago a Muricy, caso não tivesse mudado de ideia e feito mais exigências) para dirigir o time da Vila Belmiro pela quarta vez.

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