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Exercícios físicos reduzem tendência à endometriose

Portal Educação Física - 18 de abril de 2016 - 11:00

Endometriose é, basicamente, a presença de endométrio, que é o tecido interno do útero, fora desse órgão. Ou seja, em vez do tecido se limitar a revestir a cavidade uterina e prepará-la para receber um embrião, algumas células saem e vão para outros órgãos, onde continuam agindo como se ainda estivessem no útero.

Na época da menstruação provocam cólicas, inflamação, desconforto durante o sexo, alterações urinárias ou intestinais – podendo confundir-se com os sintomas ditos normais do período menstrual. E podem até provocar infertilidade, dependendo da região afetada.

“Geralmente, os alvos são os ovários, o intestino, a bexiga, as trompas e o peritônio, membrana que protege a parede abdominal”, explica o ginecologista Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês à Revista Saúde.

A ginecologista Rosa Neme, do Centro de Endometriose de São Paulo e do Hospital Samaritano, reforça: “A atividade física ajuda tanto a prevenir como a tratar” este problema.

Entre as dezenas de estudos que comprovam o efeito preventivo da prática de exercício físico, um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que envolveu 4062 mulheres demonstrou que as mulheres que diziam ser ativas desde jovens tinham menos tendência para desenvolver esta doença.

A prática regular de exercício físico aeróbico faz com que o corpo liberte endorfinas com efeito vasodilatador e analgésico que afastam o stress (que agrava os sintomas de endometriose) e ainda ajuda a reduzir os níveis de estrogênio – hormona feminina que serve de combustível para o endométrio se desenvolver – e por isso desacelera o crescimento do tecido ‘intruso’.

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