Se excluídas as importações do gás natural boliviano, que entra por Mato Grosso do Sul, mas é distribuído para o resto do País pelo Gasbol (Gasoduto Brasil-Bolívia), o superávit na balança comercial de Mato Grosso do Sul chega a R$ 961,7 milhões, segundo dados da Seprotur (Secretaria Estadual de Produção e Turismo).
As exportações por Mato Grosso do Sul cresceram 26,77% este ano, segundo apontam dados do Ministério do Desenvolvimento, totalizando US$ 539,7 milhões de janeiro a outubro, um recorde historio. Por outro lado, as importações saltaram mais agressivamente, em 61%, totalizando US$ 622 milhões, dos quais 70% correspondentes ao gás natural.
O superintendente da Seprotur, Ademar da Silva Júnior, observa que a industrialização vem revelando grandeza e se mostrando competitiva. Dados do CDI (Conselho de Desenvolvimento Industrial) apontam que nos últimos seis anos o Mato Grosso do Sul atraiu 215 empresas, dessas 143 já se instalaram ou ampliaram suas estruturas, o que envolveu 47 municípios e gerou para os cofres do Estado cerca de R$ 448,6 milhões.
No ranking brasileiro Mato Grosso do Sul está entre os 15 primeiros numa
lista de 27 estados onde São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais são
os primeiros colocados. A colocação é a mesma do ano passado, embora tenha
exportado apenas R$ 1,4 bilhões registrou um crescimento de R$ 113,9
milhões. Na região Centro-Oeste o estado mais bem colocado, 10° do
ranking, é Mato Grosso que exportou aproximadamente R$ 7,1 bilhões seguido
por Goiás, 11°, com R$ 3,2 bilhões.