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Geral

Exames constatam 12 casos de leishmaniose no Rio

Douglas Correa/ABr - 18 de dezembro de 2005 - 21:17

Já estão sendo tratados contra a leishmaniose os moradores do Parque São Francisco, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde exames de laboratório constataram 12 casos da doença. Causada pelo protozoário Leishmania, a doença é transmitida por um inseto flebótomo conhecido como mosquito-palha. O tipo constatado na região é o cutâneo, que se apresenta em forma de úlcera depois que a pessoa picada pelo inseto coça a área afetada.

A subsecretária de Saúde de Nova Iguaçu, Cátia Griffo, descartou a existência de uma epidemia da doença no Parque São Francisco, apesar dos 12 casos confirmados por exames e de 22 notificações.

Além de distribuir material informativo à população, profissionais da área de saúde estão realizando, com apoio da vigilância sanitária municipal, uma busca ativa na localidade atrás de possíveis hospedeiros em cães.

O Centro Comunitário Três Henriques, no Parque São Francisco, foi alugado pela prefeitura de Nova Iguaçu para facilitar o atendimento das pessoas infectadas. No local, será instalado um posto do programa Saúde da Família, com atendimento em clínica médica e pediátrica. O posto vai ser transformado em referência no atendimento à leishmaniose.

A dona-de-casa Aparecida Souza Alves, de 42 anos, que mora há 20 anos na região, disse que a abertura do posto avançado da prefeitura é "uma mão na roda". "Agora ficou mais fácil tratar a doença, pois não preciso gastar dinheiro com passagem de ônibus. Em menos de cinco minutos chego aqui", comentou.

O tratamento da leishmaniose é feito com medicação injetável, por um período ininterrupto de 30 dias. Se não for tratada, porque é indolor, a doença provoca ulceração na pele, com deformidade na região.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a leishmaniose atinge principalmente as populações das Américas Central e do Sul. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, são detectados cerca de 30 mil casos por ano.

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