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Geral

Exame da OAB/CESPE 2009 pode ter questões anuladas

Beth Munhoz, Entrelinhas Comunicação - 17 de setembro de 2009 - 17:48

Os candidatos terão três dias para recorrer



Especialistas da Rede de Ensino LFG avaliam que algumas das 100 questões, exigidas no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CESPE), realizado no último domingo (13/09), poderão ser anuladas. Os bacharéis em Direito que fizeram a prova terão os dias 23, 24 e 25 da próxima semana para entrar com recurso contra as questões que geraram dúvida. A divulgação da lista de aprovados está prevista para o dia 22 de setembro e ficará disponível no endereço da OAB (www.oab.org.br). O recurso deve ser redigido pelo próprio bacharel e enviado através do site da Ordem.



Para serem aprovados nesta primeira fase do concurso, os estudantes devem acertar pelo menos 50% da prova, isto é, considerando o total de questões válidas e desconsiderando as anuladas. Segundo o professor de Direito Administrativo e Tributário da Rede de Ensino LFG Alexandre Mazza, “se houver dúvidas na validade do gabarito, recorra. As questões erradas precisam ser revisadas e estudadas”.



Ainda de acordo com Alexandre Mazza, a questão 56 da prova de Direito Administrativo pode ser considerada nula. “O enunciado não esclarece se o caso faz referência a uma fundação privada ou governamental, ficou impossível para o candidato responder com precisão. A outra questão que merece ser revista pelos bacharéis é a de número 62, onde o enunciado era sobre competência e a alternativa certa era em relação à capacidade. Mas, no geral, a prova foi bem elaborada”, completa o professor.



Aos candidatos que fizeram 48 ou 49 pontos, o professor Darlan Barroso, coordenador dos cursos da OAB da Rede de Ensino LFG, orienta para que não desistam: “Eles têm chance de ser beneficiados por eventuais anulações”.



Já para o diretor pedagógico da Rede LFG e professor de Ética, Marco Antonio Araújo Jr., o grau de dificuldade do exame foi mediano, mas a prova de Direito Constitucional teve nível federal. “Chegou a ser mais complexa que a de magistratura do Estado de São Paulo”, compara. O professor ainda ressalva que os recursos devem ser individuais e que os pedidos que estiverem iguais serão indeferidos. “Os professores darão os fundamentos para que os alunos elaborem os próprios recursos”, pondera Marco Antonio.


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