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Geral

Ex-prefeito de Corumbá foi preso pela PF

Diarionline.com.br - 26 de maio de 2009 - 11:27

Eder Brambilla, prefeito de Corumbá entre os anos de 1997 e 2004, foi preso na tarde de ontem (25), em Campo Grande. Ele está recolhido em uma das celas da Superintendência da Polícia Federal. Segundo a PF, o mandado de prisão foi expedido pela 36ª Zona Eleitoral da Capital. O ex-prefeito foi detido porque deixou de informar à Justiça seu endereço atual e, por isso, foi considerado foragido.

Em outubro do ano passado, durante as eleições municipais em Ladário, Brambilla foi preso em flagrante, acusado de fazer transporte irregular de eleitores. Na época, Daniel Brambilla, filho do ex-prefeito, concorria a uma das vagas na Câmara Municipal da cidade. Apesar de ter sido liberado no mesmo dia, o médico ainda precisava comparecer às audiências, mas o oficial de Justiça não conseguiu encontrá-lo no endereço deixado por ele, em Corumbá, para entregar a intimação. A defesa do ex-prefeito deve pedir o relaxamento da prisão.

Entenda o caso

Eder Moreira Brambilla foi detido pelo juiz eleitoral da 50ª zona, Roberto Ferreira Filho, no dia 5 de outubro de 2008, quando passava pela avenida 14 de Março, centro de Ladário. Eder foi flagrado pelo delegado de Polícia Civil, Miguel Said, transportando dois eleitores em um dos bairros do município, mas deixou o local sem autorização enquanto a equipe policial fazia a detenção dos dois passageiros. O fato foi comunicado ao juiz, que percorria o centro ladarense, via telefone celular.

Brambilla, que naquela altura já estava na avenida, resolveu cumprimentar o juiz sem saber que a ligação que o magistrado recebera momentos antes comunicava o ato ilegal cometido por ele. Roberto Ferreira Filho deu voz de prisão ao ex-prefeito que foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal de Corumbá em uma caminhonete da Justiça Eleitoral. Na delegacia, Eder disse ao Diário que deu a carona a um senhor de 72 anos por causa da chuva. “Eu fiz só o caráter humanitário: um senhor de idade que nem sabia direito onde morava, foi votar, cumprir o dever e fui levá-lo a casa dele que, até errei várias ruas para achar. Isso depois de ele ter votado, sem ter nada acontecido, até porque lá não tem nem urna para votar”, disse na época.

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