Avanços no tratamento e nos métodos de diagnóstico vêm reduzindo a mortalidade de crianças por câncer. Se antes oitenta e cinco por cento dos casos da doença levavam as crianças à morte, hoje esse número se inverteu: as chances de cura aumentaram oitenta e cinco por cento. Esse é um dos destaques do estudo "Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil", publicação inédita lançada pelo Instituto Nacional de Câncer, o Inca. A técnica da Divisão de Informação do Inca, Marcelí Santos, comemora os avanços no combate à doença.


"Há trinta anos um diagnóstico de um tumor infantil era praticamente uma sentença de morte, e agora a possibilidade de cura é muito grande, porque a efetividade da quimioterapia em tumores infantis é muito grande. E com a questão dos protocolos e dos grupos cooperativos, a criança fazendo o diagnóstico cedo e entrando no tratamento, a probabilidade de cura é muito alta."

De acordo com Marcelí Santos, a publicação mostra a situação do câncer infanto-juvenil no Brasil, com informações sobre incidência e mortalidade, além de dados gerais sobre o assunto, incluindo estudos desenvolvidos em todo o mundo. Por exemplo, a mesma tendência de redução no número de mortes por câncer entre as crianças brasileiras também foi observada em outros países, principalmente em relação às leucemias, que são os cânceres mais incidentes na faixa etária dos zero aos dezoito anos.

Reportagem, Marcelo Brito