Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Terça, 23 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Estudo pode ter descoberto 1º sintoma que indica que uma pessoa terá Alzheimer

Bolsa de Mulher - 23 de julho de 2016 - 13:00

Normalmente mais recorrente após os 60 anos, a Doença de Alzheimer afeta aproximadamente 40% da população mundial e, mesmo sendo menos comum, também pode dar seus primeiros sinais em pessoas mais jovens. Como as causas do problema ainda permanecem misteriosas para a ciência, muitos estudos tentam conhecer maneiras de prevenir e diagnosticar o mais rápido possível o seu surgimento.

Primeiro sintoma do Alzheimer

Em recente estudo realizado pela Universidade de Washington pode ter descoberto o primeiro sintoma que indicaria que uma pessoa terá Alzheimer: um senso ruim de direção e grande dificuldade em formar um mapa mental de ambientes, caminhos e trajetos.

A pesquisa foi realizada com a ajuda de um labirinto virtual que testou as habilidades de navegação espacial de três grupos de participantes: pessoas saudáveis, adultos com estágio precoce de Alzheimer e as pessoas com situação pré-clínica da doença, ou seja, que não apresentam sintomas, mas têm níveis mais baixos de determinado biomarcador, o que pode sinalizar um desenvolvimento da doença.

Participantes diagnosticados com Alzheimer foram mesmo piores nos testes do que o grupo de pessoas saudáveis, mas aqueles que tinham uma predisposição para a doença, mesmo sem apresentar qualquer sintoma, também encontraram dificuldades em realizar acertos nas tarefas propostas.

Denise Head, o autor do estudo, afirmou em reportagem da revista “Men’s Health” que habilidades navegação espacial, especialmente a capacidade do indivíduo de formar um mapa mental do ambiente, estão associadas ao hipocampo, uma estrutura do cérebro que muitas vezes sofre mudanças em pessoas que são diagnosticadas com a doença de Alzheimer em até uma década de antecipação.

Se perder para chegar a um destino novo ou mesmo sofrer para encontrar caminhos e lugares, no entanto, não significa exatamente um sinal de possível desenvolvimento de Alzheimer, ou seja, não há motivos para se preocupar. Além disso, apesar de relevante, os resultados obtidos na pesquisa ainda precisam ser mais explorados e novos trabalhos científicos precisam ser feitos para uma conclusão final.

SIGA-NOS NO Google News