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Estresse dentro de casa pode ser desorganização; saiba como resolver

Para muita gente, manter a casa arrumada é um desafio, por isso o Lado B vai dar uma mãozinha e trazer ajuda profissional para resolver os problemas dos bagunceiros de plantão.

Campo Grande News/ Lado B - 20 de janeiro de 2019 - 14:00

Sentir estresse e incômodo dentro de casa, um ambiente que deveria ser relaxante e tranquilo, podem ser sinais de que a bagunça e a desorganização estão prejudicando seu bem-estar e roubando um tempo precioso na correria do diária. Por isso, o Lado B foi buscar ajuda da personal organizer Helen Ramires, de 38 anos, para resolver os problemas dos bagunceiros de plantão.

Para Helen, é comum que as pessoas não percebam até entender que a falta de organização faz mal e pode ser tóxica à saúde mental. “Quem nunca disse a famosa frase: Na minha bagunça eu me acho? É muito comum que as pessoas estejam tão acostumadas com a situação que não enxerguem que estão perdendo tempo e dinheiro com uma coisa tão simples, mas quando você começa a mudar os hábitos, a diferença se torna impossível de negar”, diz.

Um dos principais problemas na hora de arrumar os ambientes é não saber por onde começar. A dica é começar pelo quarto.

Antes de começar, é importante ter uma noção do tempo e do espaço disponível em casa, querer fazer tudo de uma vez é praticamente um “tiro no pé”, e pode atrapalhar mais que ajudar. “Dificilmente as pessoas vão conseguir começar e terminar tudo no mesmo dia, por isso o segredo é começar por partes e ir avançando aos poucos. Comece com o guarda-roupas, de cima para baixo, retire todo o conteúdo e faça uma seleção, colocando cada peça em uma categoria: camisetas, blusas de frio, vestidos, calças, regatas, saias, etc. Feito isso, o ideal é separar essas peças priorizando o que você usa mais”, explica.

O primeiro passo é observar os espaços vazios e destiná-los para cada categoria de peças, e principalmente, retirar tudo o que não sejam roupas de dentro do roupeiro. Se pergunte o que é realmente necessário manter com você, peças danificadas, que não servem mais ou que você não usa a muito tempo devem ir para a doação ou para o lixo. Quanto menos acúmulo, melhor.

Para que a missão tenha sucesso, evite lidar com itens emocionais ou com o que causa dúvida. “Quando pegamos coisas com as quais temos ligação sentimental, a tendência é esquecer o resto e perder muito tempo. Por isso, o ideal é colocar tudo o que causa dúvida ou que você tenha algum apego em uma caixa e colocar uma data, dê um prazo para você mesmo lidar com esses itens mais tarde”, diz Helen.

Depois de saber o que vai ficar, é hora de descobrir o que vai guardar onde. Nessa parte os cabides são os seus melhores amigos, pendure tudo o que puder, não apenas pela praticidade em usar e colocar de volta, como também pela visibilidade das peças. A dica de Helen é investir em cabides de acrílico, desses encontrados em qualquer loja de departamentos e que custam em torno de R$ 2,50 cada. Pendure as roupas por ordem de tamanho, do menor para o maior e use um padrão de cores, que além de prático, também deixa o compartimento mais bonito.

“Em um cenário ideal, no momento em que todas as roupas são retiradas do guarda-roupas, é natural que o desapego aconteça, mas também é muito comum que ocorra durante o processo, quando já está tudo em seu devido lugar é mais fácil identificar o quais peças são mais usadas que outras”. A regra básica é “o que se usa mais, precisa ficar bem acessível e o que se usa menos, pode ficar mais distante, mas é necessário que tudo esteja visível”, revela.

Roupas que precisam de conserto devem ser as primeiras a sair, a orientação de Helen é colocar tudo o que estiver faltando botões ou precisando de qualquer ajuste fique em um ganchinho ao lado na saída de casa, assim você verá “o problema” todos os dias e fará com que tomar a atitude de levar para arrumar seja mais fácil, já que as pessoas só procuram soluções quando estão incomodadas e ver a pendência ali, todos os dias, incomoda.

Para manter a organização, use etiquetas para identificar os espaços, assim quando estiver com pressa ou caso outra pessoa mexa no guarda-roupa, fica mais fácil devolver as coisas para o devido lugar. Se arrumar tudo exige determinação para começar e terminar, manter organizado precisa de disciplina.

Tecidos mais pesados ou casacos mais grossos devem ir em caixas, assim como roupas de praia, que costumam ficar soltas pelas gavetas e atrapalhar na hora de escolher o que usar. Não é preciso um grande investimento em organizadores, mas no caso das gavetas de roupas íntimas, Helen indica o uso de “colmeias”, repartição em tecido ou plástico que custam cerca de R$ 30 em lojas de departamento. Não é necessário arrumar sempre o ambiente, Helen explica que o grande truque é colocar os objetos de volta no lugar.

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