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Estiagem: perdas serão esparsas em MS

Fabiane Sato - 24 de março de 2004 - 14:47

As perdas com a estiagem serão esparsas e ainda não há números confirmados em Mato Grosso do Sul para a safra 2003/2004. O vice-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ari Basso, diz que o sul do Estado deve ser o mais prejudicado com a seca. A estimativa é que algumas fazendas cheguem a perder mais de 50% de sua produção.


"Já na região Norte existem propriedades que não tiveram perdas em sua produção e estão colhendo até mais que no ano passado", comenta, informando que a região Norte teve um pouco de perda devido a ferrugem.


O assessor de agricultura da entidade, Laurindo Petelinkar, que muitos produtores estão colhendo de 20% a 30% da sua previsão inicial, ou seja 10 a 15 sacas por hectare, frente ao custo de 30 sacas/ha.


O engenheiro agrônomo diz que duas propostas tratadas para o Plano Agrícola e Pecuária – PAP 2004/2005 poderiam minimizar as perdas dos produtores como a concessão de um tratamento de excepcionalidade na análise limite de crédito pelos agentes financeiros para os produtores que tiverem frustração na safra agrícola e a ampliação dos recursos para o Estado, visando fomentar o custeio da segunda safra de milho e safra de inverno.


A outra proposta para evitar problemas futuro e a regulamentação em caráter de urgência seria a Lei n.º 10.823 de 19 de dezembro de 2003, que cria o Seguro Rural. Este pleito, acrescenta a necessidade de garantir a participação do setor produtivo na sua regulamentação, haja visto a grande importância deste instrumento na melhoria do sistema produtivo e democratizar os riscos inerentes a atividade.


"Também solicitamos a revisão do zoneamento agrícola com a inclusão de novas regiões, culturas, calendários e tecnologias para possibilitar a inclusão de novos produtores e município com acesso ao crédito rural, instrumentalização e implementação do seguro rural", explicou.

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