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Estado vai ter três aceleradores lineares para tratamento de câncer

Correio do Estado - 21 de janeiro de 2018 - 11:40

A fila de espera para pacientes com câncer que dependem de tratamento com acelerador linear via Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser zerada a partir de fevereiro deste ano com o início da operação de um novo equipamento no Hospital do Câncer Alfredo Abrahão (HCAA). No último levantamento feito pelo Ministério Público Estadual, realizado em julho de 2017, 106 pessoas aguardavam esse tipo de atendimento.

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Coimbra, informou também ao Ministério Público Estadual que no Estado haverá mais dois novos aceleradores até 2019. Um deles vai ser instalado no Hospital Universitário (HU) em meados de fevereiro deste ano, enquanto outro vai para o Hospital Regional de Campo Grande, mas só no próximo ano.

O equipamento que vai suprimir a atual demanda e está mais próximo de entrar em operação é o do Hospital do Câncer Alfredo Abrahão (HCAA). A instalação dele atrasou por conta de problemas técnicos, o que complicou ainda mais o tratamento de dezenas de pessoas.

"O novo acelerador linear do Hospital do Câncer começará suas atividades e passará a atender em três turnos, de forma a reduzir, ou mesmo zerar, a fila por tratamento radioterápico em Campo Grande", detalhou o Ministério Público Estadual (MPE) em nota. O órgão fiscalizador instaurou inquérito civil ano passado para averiguar a precariedade no atendimento, depois que paciente fez reclamação formal na ouvidoria.

No Hospital do Câncer há um acelerador linear, mas com mais de 20 anos de uso e sua capacidade de atendimento não suporta a atual demanda. Houve a doação de um novo sistema, que estava em Goiânia desde 2016, mas que não tinha sido instalado até meados do ano passado porque faltava obras para adaptação da unidade hospitalar na Capital para receber o equipamento mais moderno. Essas intervenções que vão permitir o funcionamento desse acelerador novo só começaram no segundo semestre de 2017 e vão ser finalizadas neste mês.

"Cento e seis pacientes aguardavam o início do tratamento radioterápico em Campo Grande e, para amenizar a situação, os pacientes do HCAA foram transferidos provisoriamente para a Clínica Radius, para conclusão das obras do 'bunker' do hospital, a fim de viabilizar a instalação do novo acelerador linear", informou nota do MPE.

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