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Estado tem cinco municípios onde não se pode nascer

Correio do Estado - 31 de agosto de 2014 - 07:31

Cinco cidades de Mato Grosso do Sul 'exportam' seus nativos para cidades vizinhas. Reportagem publicada hoje no jornal Correio do Estado mostra que Terenos, Jaraguari, Corguinho, Japorã e Ladário por não possuem leito hospitalar básico para se fazer um parto.

A publicação mostra casos de mulheres como Eliane Bezerra Morais, 35 anos, que mora em Terenos, mas tem dois filhos campo-grandenses. “Em Terenos não nasce ninguém. Aqui não tem maternidade, nem hospital. Muitas mães sofrem com isso, porque precisam pegar a estrada e ganhar o bebê na Capital”, reclama.

A matéria de Gabriela Couto mostra ainda que apenas Campo Grande e Dourados possuem unidades específicas para prematuros e partos de risco.

Segundo o secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Antônio Lastória, são poucos os municípios que não têm leito hospitalar básico para se fazer um parto. Lastória explica que são poucos partos de última hora que precisam de um atendimento de emergência. “São nove meses para se trabalhar a melhor opção de onde o bebê vai nascer. A paciente de risco, por exemplo, é transferida com antecedência. Com relação a isso estamos bem assistidos. A exceção são as UTIs neonatal”.

Somente os hospitais públicos de Campo Grande e de Dourados possuem UTI neonatal, explica o secretário. O governo pretende resolver o problema com o projeto Rede Cegonha. “Há o compromisso assumido por Corumbá, Três Lagoas e de expandir para outros municípios, principalmente os sede, para a construção de novos leitos”.

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