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Estado já economizou R$ 7 milhões com projeto Pintando e Revitalizando
O projeto Pintando e Revitalizando a Educação, que utiliza detentos do sistema prisional de Mato Grosso do Sul para reformar as escolas estaduais já economizou R$ 7 milhões aos cofres públicos.
A ideia de proporcionar o trabalho aos penitenciários o trabalho enquanto cumprem suas penas já beneficiou a reforma de 10% do total de escolas públicas da Rede Estadual de Ensino de Campo Grande.
Até março do ano que vem a rede hidráulica e elétrica do prédio, além de calçamento, revestimento com cerâmica, colocação de pias, forro de PVC e serviços de serralheria e pintura, em todas as 22 salas de aulas, laboratórios, biblioteca, bloco administrativo e quadra de esportes.da EE Teotônio Vilela, no o bairro Universitário II, devem ser concluídas.
O juiz Albino Coimbra Neto, responsável pelo projeto, ainda estabeleceu o desconto de 10% dos salários de todos os detentos que trabalham no emprego via convênios com o poder público em Campo Grande.
O reeducando Tiago Touro Tomicha, é um dos beneficiados com o trabalho. Há sete meses em regime semiaberto ele vê na oportunidade uma chance de escrever uma nova história de vida.
Designado para trabalhar como pintor, no momento ele ajuda de tudo um pouco nas oito horas diárias dedicadas ao serviço. “Quero tocar minha vida para frente, com meu trabalho e esse é uma chance que estou tendo para mostrar o meu valor, o que eu posso fazer. Pretendo terminar minha pena e aperfeiçoar a cada dia mais no meu ofício de pintor”, afirma.
Para o detento, poder participar do projeto é uma forma de quebrar um pouco do preconceito da sociedade.
“Espero que as pessoas também possam nos ver com outros olhos. Estamos dando o nosso suor para contribuir para o ensino destas crianças, espero que elas tenham um ótimo futuro, e através da educação tenham um futuro longe do crime”, declara.