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Especialistas reduzem expectativas de cotação do dólar

Stênio Ribeiro/ABr - 13 de março de 2006 - 14:19

O dólar norte-americano não deve ultrapassar R$ 2,20 no final do ano, de acordo com expectativas dos analistas de mercado e de instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central na última sexta-feira. A perspectiva de câmbio de R$ 2,25, na pesquisa anterior, que já era baixa para as pretensões dos exportadores caiu mais ainda e vai demorar a se recuperar, uma vez que os economistas projetam cotação de apenas R$ 2,40 no final do ano que vem.

A pesquisa do BC é realizada todas as semanas, com o objetivo de "sentir" as tendências do setor privado em relação aos principais indicadores da economia. É o caso, por exemplo, da taxa básica de juros (Selic), hoje de 16,50% ao ano, que caiu 1,5 ponto percentual na soma das duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e deixou o mercado mais otimista quanto à possibilidade de uma redução maior no decorrer do ano. Tanto, que reviram a projeção anterior, de 15,50% para 15,46% neste ano, com manutenção da estimativa de 14% para 2007.

Os entrevistados mantiveram a projeção de US$ 40 bilhões para o saldo da balança comercial (exportações menos importações) deste ano, e calculam redução de US$ 36 bilhões para US$ 35 bilhões no saldo comercial do ano que vem. Com isso, o saldo de conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras, deve ser mesmo de US$ 9 bilhões neste ano, mas a estimativa para 2007 cai de US$ 5 bilhões para US$ 4,5 bilhões.

Em decorrência da retração verificada no mês de janeiro, pelos cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os economistas ouvidos pelo BC estimam crescimento menor da produção industrial no acumulado do ano, e a projeção anterior, de 4,19%, caiu para 4,10%. Sem reflexo, porém, na estimativa de 3,50% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, e na relação entre dívida líquida do setor público e PIB, mantida em 50,50%, e que deve cair para 49% no ano que vem.

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