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Especialistas discutem em Brasilia combate às DTS/AIDS

Saulo Moreno /ABr - 25 de outubro de 2004 - 15:05

Representantes do Ministério da Saúde, dos programas de Saúde da Mulher nos estados e municípios, de Atenção Básica, Hepatites Virais, Assistência Farmacêutica e de setores da sociedade discutem em Brasília estratégias para uma política de combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis para 2005 e 2006. Eles participam da segunda Oficina Intersetorial, promovida pelo Programa DST/Aids. O encontro termina na tarde de amanhã, quando será definida a meta principal de ação conjunta do grupo.

Este é a segunda oficina promovida pelo Ministério da Saúde para discutir o assunto. Na primeira, ficou definido que o governo vai oferecer tratamento prioritariamente aos pacientes com sífilis, gonorréia/clamídia, herpes, HPV e tricomoníase. Essas doenças, além do maior número de casos registrados, são também os que provocam conseqüências mais graves, como deformações congênitas, esterilidade, câncer de colo de útero e problemas neurológicos.

A Aids nos últimos 20 anos foi o foco das discussões sobre o combate aos problemas causados pela falta de prevenção nas relações sexuais, já que se trata de um mal recente e ainda sem cura.

Para a fundadora do Centro de Convivência É De Lei, Andréa Domanico, a maior importância da oficina é garantir a legitimidade da sociedade civil num espaço de prevenção e assistência às DSTs. "Mais do que isso, o importante é a gente vir aqui e contribuir para que sejam implementadas estratégias preventivas mais eficientes e de atenção à saúde que levem em conta a diversidade da população, assim como as especificidades como o uso de drogas, práticas sexuais com pessoas do mesmo sexo e profissionais do sexo”. A organização não-governamental dirigida por Andréa Domanico lida com usuários de crack ma região central de São Paulo.

Andréa Brígido, assessora técnica do Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde na área das doenças sexualmente transmissíveis, lembrou que o objetivo do governo é fortalecer as ações de controle dessas doenças no país. “A gente está chamando vários segmentos da sociedade que trabalham com o problema para que juntos possamos construir uma política que entre em ação o mais rápido possível, já no próximo ano, e seja eficaz também em 2005 e 2006”.

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