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Especialistas avaliam sistema para rastrear rebanhos

Agência Câmara - 03 de junho de 2004 - 10:01

O Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), que permite identificar os bois eletronicamente mediante a introdução de um chip, será o tema da audiência que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realiza nesta manhã. Um dos convidados para discutir o uso dessa tecnologia, que possibilita o armazenamento de dados sobre o histórico de vida de cada bovino, é o Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano.

Convidados
Também estarão presentes a coordenadora do Sisbov, do Ministério da Agricultura, Denise Euclydes Mariano da Costa; e os presidentes do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antenor de Amorim Nogueira, e da Associação de Empresas de Rastreabilidade e Certificação (Acerta), José Vagner Neto.

Dificuldades operacionais
A audiência foi solicitada pelos deputados Waldemir Moka (PMDB-MS), Luis Carlos Heinze (PPB-RS) e Ronaldo Caiado (PFL-GO). Os parlamentares afirmam que a rastreabilidade bovina tem causado problemas para os produtores brasileiros exportarem à União Européia. Isso porque os pecuaristas estão com dificuldades para atender as exigências do Sisbov.
Um dos problemas, por exemplo, é a compra dos brincos de identificação, que obrigatoriamente devem ser colocados em pares nos animais que ingressarem no sistema, e cujos fornecedores não estão dando conta dos pedidos. De acordo com informações da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que realizou um debate sobre o assunto na última sexta-feira (28), no início do ano, cerca de 15 mil animais eram inscritos diariamente no sistema. Agora, são 100 mil animais por dia. Na prática, esse crescimento tornou o registro mais lento: o registro que demorava um dia atualmente dura até 10 dias. “Precisamos simplificar um pouco a legislação e aumentar o prazo para o atendimento das exigências sem perder a qualidade no controle”, avaliou o deputado Luis Carlos Heinze.


Reportagem - Natalia Doederlein
Edição - Simone Ravazzolli

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