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Geral

Escova e pasta de dente serão distribuídas para 18 mi

Rosamélia de Abreu/ABr - 13 de junho de 2005 - 07:21

A partir do próximo semestre, as equipes de saúde bucal do Programa Brasil Sorridente do Ministério da Saúde vão distribuir a 30% das pessoas que são atendidas, ou seja, cerca de 18 milhões de pessoas, um kit com escova e pasta de dente. Cada equipe é formada por um dentista, um auxiliar de consultório e um técnico em higiene bucal. Esses profissionais estão aptos a fazer extração dentária, restauração, aplicação de flúor, resina e próteses dentárias gratuitas. Atualmente, 60 milhões de pessoas de 3,8 mil municípios brasileiros são atendidas pelas 10.285 equipes de saúde bucal.

De acordo com o coordenador Nacional de Saúde Bucal e do Programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca, o primeiro levantamento nacional de saúde bucal, concluído em março de 2004 pelo Ministério da Saúde, mostra que 45% dos brasileiros não têm acesso regular a escova de dente." Não adianta fazer o tratamento se depois quase metade da população não tem como manter os dentes e a boca limpos", explica Gilberto Pucca.

O coordenador informa que o Programa Brasil Sorridente também conta com 137 centros de especialidade odontológica em 85 cidades do País. Até o final do ano, a meta é aumentar esse número para 400 unidades. Gilberto Pucca informa que os centros garantem tratamentos mais específicos como de canal, restaurações problemas nas gengivas, próteses e câncer de boca.

O Ministério da Saúde investirá até 2006 R$1,3 bilhão na política de Saúde Bucal destinada a população brasileira.

A estudante Tatiana Apolinário Abadia, de 20 anos, está fazendo pela primeira vez um tratamento dentário no consultório do Hospital Regional de Taguatinga, da rede pública de saúde do Distrito Federal. Antes do Programa Brasil Sorridente do Ministério da Saúde, Tatiana só havia se submetido a tratamento na escola.

Ela explica que não teria condições de pagar um tratamento." É muito caro, não tenho condições financeiras. Meu pai é comerciário e recebe apenas um salário mínimo e minha mãe é dona de casa. Se o tratamento não fosse de graça, eu não poderia cuidar dos meus dentes e fazer essas restaurações", afirma a estudante.

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